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Verba pública para comprar camisinhas e bebidas

A “Operação Filisteu”, que desmontou esquema criminoso de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos na Câmara de vereadores e na prefeitura do município de Parauapebas, sudeste do Pará, avança na análise da documentação apreendida há mais de 1 a

A “Operação Filisteu”, que desmontou esquema criminoso de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos na Câmara de vereadores e na prefeitura do município de Parauapebas, sudeste do Pará, avança na análise da documentação apreendida há mais de 1 ano. O Ministério Público do Estado (MPE) descobriu notas fiscais de compra muito suspeitas feitas por várias secretarias da gestão de Valmir Mariano envolvendo compra de cigarros, preservativos, bebidas alcoólicas e material para churrasco.

A operação detectou superfaturamento de terrenos desapropriados pela prefeitura; emissão de notas fiscais frias e desvio de recursos públicos entre membros da câmara e o comércio na região.

Notas fiscais de diversas secretarias do prefeito Walmir Mariano (foto) apontam compras suspeitas. (Foto: divulgação)

As notas comprovam aquisição de bens de uso pessoal pagas com recursos públicos. Desde o final de maio do ano passado, quando a operação foi deflagrada, promotores se debruçam em cima de documentos e equipamentos apreendidos. Duas ações já foram impetradas em relação à Câmara Municipal e agora a força-tarefa analisa a papelada que envolve a prefeitura de Parauapebas para detectar irregularidades.

O MP apreendeu nos supermercados da cidade controles assinados por secretários municipais que iam até os estabelecimentos retirar pessoalmente os produtos, pagos pelas secretarias Numa segunda etapa os promotores vão ouvir testemunhas e fazer a triagem para detectar o que caracteriza material de uso pessoal do que é de uso dos órgãos públicos para que não seja cometida nenhuma injustiça. Serão ouvidos secretários, funcionários e até os proprietários das lojas.

Os documentos apreendidos na operação do Ministério Público. (Foto: divulgação)

EMPRESÁRIO E VEREADOR FORAM PRESOS EM OPERAÇÃO

Durante a operação Filisteu foram presos o vereador Odilon Rocha. Odilon é conhecido por dizer, em sessão, que com R$ 15 mil por mês, o vereador “morria de fome”. E o empresário do ramo do comércio local, Edmar Cavalcante conhecido como “Boi de Ouro” acusado de emitir e vender notas fiscais frias. Outro alvo da operação foi a casa do ex-presidente da Câmara Municipal, Josineto Feitosa de Oliveira. A operação foi coordenada pelo Grupo de Atuação especial de combate ao crime organizado (Gaeco) do MPE e deflagrada na madrugada de 26 de maio de 2015.

(Luiz Flávio/Diário do Pará)

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