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Wlad diz que "não deve satisfação" a eleitores

Um vídeo divulgado no Facebook mostra o deputado federal Wladimir Costa momentos antes da votação que cassou o mandato do deputado federal Eduardo Cunha, nesta segunda-feira (12). As imagens têm gerado críticas porque o parlamentar afirma que "não deve sa

Um vídeo divulgado no Facebook mostra o deputado federal Wladimir Costa momentos antes da votação que cassou o mandato do deputado federal Eduardo Cunha, nesta segunda-feira (12). As imagens têm gerado críticas porque o parlamentar afirma que "não deve satisfação a ninguém" e "o mandato é meu" ao ser questionado se ele deve satisfação aos eleitores.

No vídeo, a pessoa que fez a gravação questiona Wladimir sobre o porquê dele não ter se registrado, até aquele momento, para votar sobre a cassação de Eduardo Cunha. O parlamentar paraense responde que não registrou presença porque havia chegado naquele momento, mas é rebatido, pelo cinegrafista, o qual diz que Wlad chegou "há 15 a 20 minutos".

Em seguida, Wladimir Costa afirma que votará favorável à cassação de Cunha, mas que, se mudar de opinião, é "problema" dele. "Eu arco com minhas responsabilidades”. Ele segue dizendo que não deve satisfação a ninguém. "Apenas a mim mesmo”.

O deputado paraense diz ainda que os eleitores não se preocupam com as decisões dos parlamentares. "Quando elegem a gente, dão uma procuração pra gente legislar. Depois eles julgam se fiz certo ou errado".

Veja o vídeo:

CRÍTICAS

As falas de Wladimir Costa geraram críticas. "Quando está em campanha pedindo voto o discurso é bem diferente. Depois que está lá diz: ‘o mandato é meu’ e ‘não devo satisfação a ninguém’. Duas caras ao cúmulo hein!”, comentou um internauta.

“Não, Wladimir, você representa os anseios do povo e não os seus pessoais, o mandato que você usufrui foi concedido pelo seu eleitor, pertence a cada um dos que votaram em você, e não lhe credencia a fazer o que quiser para depois seu eleitor julgar se fez o certo ou o errado, e sim, fazer exatamente o que o povo que lhe colocou lá, anseia. Lembrando que os senhores quando eleitos são tornados funcionários públicos e não autoridades. Portanto, os senhores trabalham para nós, e nós os pagamos para isso”, escreveu outro usuário do Facebook.

(DOL)

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