O número de crianças e adolescentes que trabalham no Brasil aumentou 4,5% em 2014, segundo estudo publicado pelo FNPETI (Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho infantil). O maior contingente de crianças e adolescentes que estavam trabalhando em 2014 se concentrava em São Paulo (461.876). A seguir, estão Minas Gerais (354.179), Bahia (296.245), Pará (223.998), Rio Grande do Sul (212.241) e Maranhão (208.521).
Naquele ano, foi registrado acréscimo de 143.540 casos de trabalho de pessoas com idade entre 5 e 17 anos em relação a 2013. O aumento ocorreu em todas as faixas etárias e regiões consideradas, em 19 unidades da Federação. As que tiveram maior elevação foram Roraima (126,5%), Acre (67,9%) e Distrito Federal (63,8%).
ESTUDO
O estudo foi feito em parceria da organização com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Foram analisadas informações da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) anual de 2014, feita pelo IBGE. Mesmo com a elevação de 2014, o trabalho infantil tem uma trajetória de queda na maioria dos anos.
PARA ENTENDER
Do total de ocupados,
a maioria atua em atividades ligadas a agricultura, pesca
e pecuária (30,8%).
Os outros setores onde há mais trabalho infantil são comércio e reparação (23,9%), serviços (13,9%)
e indústria (10,7%).
Os rendimentos dessas crianças e adolescentes em 2014 eram, na média, de 72,1% do salário mínimo daquele ano (de R$ 724).
(Diário do Pará)
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