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Vice de Jatene fala sobre acusação do MPF

Denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), sob a acusação de exigir que servidores de seu gabinete na Câmara dos Deputados - quando era deputado federal - transferissem parte de seus salários ao Partido Social Cristão (PSC), o vice-governador Zequi

Denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF), sob a acusação de exigir que servidores de seu gabinete na Câmara dos Deputados - quando era deputado federal - transferissem parte de seus salários ao Partido Social Cristão (PSC), o vice-governador Zequinha Marinho enviou, por meio de sua assessoria, uma carta de resposta. O DIÁRIO já tinha falado com a assessoria do vice-governador, na última sexta-feira (2), que se comprometeu a enviar uma resposta até a tarde do sábado, o que não aconteceu.

Por causa da acusação de ter ordenado que servidores do seu gabinete entregassem parte do salário ao PSC, Zequinha Marinho se tornou réu em processo a ser julgado pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília. Braço direito do governador Simão Jatene, Zequinha declara, em sua resposta ao DIÁRIO, que, “nos últimos dias, o tribunal analisou apenas as questões formais da denúncia” e que “não existe ainda nenhuma decisão definitiva sobre o mérito da causa”.

A nota do vice-governador destaca, ainda, que “a defesa atua para que a denúncia não seja aceita e o processo seja arquivado, em razão da falta de consistência da acusação” e que “a instrução processual demonstrará que Zequinha Marinho não cometeu qualquer crime durante seu mandato como parlamentar”. A resposta termina dizendo que “a ausência de provas é inequívoca” e que “não há qualquer elemento apto a condenar o vice-governador por qualquer ato ilícito”.

E-MAIL

Não é bem assim. Em 2011, quando esse caso veio à tona, o site Congresso em Foco teve acesso a um e-mail enviado pelo próprio Zequinha ao servidor Humberto Azevedo, que trabalhava em seu gabinete, em Brasília. O texto do e-mail é claro: “Diante da impossibilidade de Vossa Senhoria autorizar o débito de 5% ao PSC, ficou determinada sua exoneração”.

À época, o servidor Azevedo entrou na Justiça contra a decisão de Zequinha e o PSC foi obrigado a pagar R$ 10 mil de indenização a ele. Se condenado, o vice-governador poderá perder o cargo, ficar inelegível para o período remanescente e nos próximos 8 anos, ter os direitos políticos suspensos enquanto perdurarem os efeitos da condenação, além de ter de ressarcir os cofres públicos do valor exigido dos servidores para o PSC.

(Diário do Pará)

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