Manifestação tem confronto e 4 presos em Belém

Um protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff, que iniciou no final da tarde desta sexta-feira (2), terminou em confronto entre manifestantes e policias militares na avenida José Malcher, próximo a travessa 14 de Abril, na noite de hoje. Segundo informações de testemunhas, algumas manifestante ficaram feridas por tiros de balas de borracha disparados pela Polícia Militar. Quatro foram detidos durante o ato.

Por volta das 21h30, os manifestantes ainda interditavam a avenida Magalhães Barata e a avenida José Bonifácio e o clima continuava tenso próximo ao Mercado de São Brás. O grupo critica a repressão dos policiais que acompanhavam o movimento.

Ainda de acordo com testemunhas, houve mais confronto entre manifestantes e policiais em frente à Seccional de São Brás. Bombas de gás teriam sido lançadas para conter a manifestação.

O ato teve concentração no Mercado de São Brás, desde as 16h, e os manifestantes saíram em caminhada pela avenida José Malcher, onde teve início o desentendimento com a polícia.

RESPOSTA DA PM

Por meio de nota, a Polícia Militar informou que “trabalha para garantir a segurança do legítimo direito de manifestação pacífica. No entanto, houve a tentativa por parte de alguns manifestantes de obstruir o livre acesso de pessoas. Também foi constatado danos a patrimônios públicos e pichação a muros de residências localizadas na Avenida Nazaré”.

Ainda segundo a PM, a “ação não foi permitida pela tropa local, que passou então a ser agredida com lançamento de pedras pelos manifestantes, sendo necessário o uso de meios de dispersão dos mesmos, prevenindo desta forma que a ação deles não se tornasse um distúrbio de grandes proporções com risco a integridade de todos os presentes entre manifestantes, pedestres, motoristas e policiais”.

A corporação afirma que, durante o tumulto, dois militares foram atingidos por pedras e ficaram feridos. De acordo com a nota, eles já receberam cuidados médicos e estão sendo encaminhados para perícia no Centro de Perícias Renato Chaves.

(DOL)