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Temer não irá tolerar ser chamado de golpista

No seu primeiro discurso como presidente definitivo, Michel Temer adotou um tom duro e disse que não irá tolerar infidelidades na base aliada e não aceitará mais ser chamado de golpista. Em reunião ministerial no Palácio do Planalto, ele afirmou que divi

No seu primeiro discurso como presidente definitivo, Michel Temer adotou um tom duro e disse que não irá tolerar infidelidades na base aliada e não aceitará mais ser chamado de golpista.

Em reunião ministerial no Palácio do Planalto, ele afirmou que divisões no Congresso Nacional de partidos que compõe o governo federal são "inadmissíveis" e "não serão toleradas".

O discurso incisivo foi um recado aos senadores da base aliada que votaram a favor de Dilma Rousseff manter a habilitação para ocupar funções públicas, entre eles o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL).

O Senado Federal cassou o mandato da petista, mas tomou posição favorável a ela ao permitir que ela atue na área pública, o que irritou o novo presidente.

Segundo ele, não é possível que parlamentares governistas adotem posições sem combinarem com o Palácio do Planalto, uma conduta classificada por ele como intolerável.

"Não será tolerada essa espécie de conduta. Quem não quer que o governo dê certo, declare-se contra o governo e saia", disse.

O novo presidente chegou a afirmar que a decisão foi tomada sem a consulta ao governo federal e está sendo vista como uma derrota do Palácio do Planalto.

"Não foi derrota, mas o discurso que tem sido feito é nessa direção, que membros do governo, sem consulta, se manifestaram contra o governo", disse.

Antes do início da reunião, o peemedebista reclamou com ministros a decisão e a avaliou como "inaceitável" e "inconstitucional".

Segundo ele, o resultado passará a mensagem pública que o governo federal foi derrotado em um dia em que saiu vitorioso por se tornar definitivo.

Na conversa prévia, ele antecipou que daria um recado duro não apenas ao PMDB, mas a todos os partidos da base aliada, no sentido de mostrar a necessidade de unidade.

Ele se irritou, principalmente, porque só foi informado da operação que ajudou a petista por volta das 13h pelo ministro Helder Barbalho (Integração Nacional).

OFENSA

Em uma resposta à presidente afastada, que chamou de golpe o desfecho do processo de impeachment, Michel Temer ressaltou que agora o governo federal "não levará mais ofensa para a casa".

Segundo ele, a ordem a partir de agora é contestar com firmeza e energia o discurso da gestão passada, ressaltando que não houve ruptura constitucional ou desrespeito à Constituição Federal.

"Agora, não vamos levar ofensa para a casa", disse. "Nós precisamos responder. Se falou, nós respondemos. Não podemos deixar uma palavra", acrescentou.

O peemedebista reconheceu ainda que, a partir de agora, a cobrança ao governo federal será "muito maior" e que pretende fazer uma administração pública descentralizada.

"Eu espero que possamos colocar o país nos trilhos do crescimento. Para que possamos sair daqui, daqui a dois anos e quatro meses, com aplausos do povo brasileiro", disse.

Ele também apelou a ministros de partidos da base aliada que mobilizem as suas bancadas no Congresso Nacional para aprovarem medidas econômicas como a proposta do teto dos gatos públicos e as reformas previdenciária e trabalhistas.

"É importante que, junto aos seus colegas, preguem a necessidade das reformas urgentes que o país precisa", disse.

(Folhapress)

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