Em uma segunda votação, Dilma Rousseff obteve a manutenção de seus direitos políticos com 42 votos a favor, 36 contra e três abstenções. As informações são do Senado Federal.
Inicialmente previa-se uma única votação para o impedimento e a perda de direitos políticos, entretanto, após atender ao pedido do Partido dos Trabalhadores, a votação foi dividida em duas partes.
A primeira, por 61 votos a 20, o Senado condenou a petista por crime de responsabilidade pelas chamadas “pedaladas fiscais”, que são o atraso no repasse de recursos do Plano Safra a bancos públicos, e pela edição de decretos de créditos suplementares sem aval do Congresso.
Já na segunda, 42 senadores votaram pela perda de direitos, 36 pela manutenção e apenas três se abstiveram. Para a inabilitação de Dilma seria necessária a maioria absoluta, ou seja, pelo menos 54 votos.
O processo de impeachment foi concluído quatro meses e meio depois de chegar ao Senado. O período foi marcado por divergências e intensos debates entre aliados e opositores.
(Com informações do Senado Federal)
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