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"Posso representar uma esperança", diz candidato

A dúvida da esperança é sempre melhor que a certeza do fracasso. A frase traduz o que a candidatura do engenheiro Carlos Maneschy representa no atual quadro eleitoral para a Prefeitura de Belém. Ainda desconhecido por parte do eleitorado, Maneschy aposta

A dúvida da esperança é sempre melhor que a certeza do fracasso. A frase traduz o que a candidatura do engenheiro Carlos Maneschy representa no atual quadro eleitoral para a Prefeitura de Belém. Ainda desconhecido por parte do eleitorado, Maneschy aposta no fator novidade e na baixíssima rejeição para surpreender velhas raposas da política no pleito de outubro.

Vindo da Academia, onde atua há quase 40 anos, Maneschy pretende trazer para a gestão municipal a experiência de gerir a Universidade Federal do Pará (UFPA), a maior do Norte do País, com 50 mil alunos, 2.700 professores e 2.500 técnicos, cujo orçamento só perde para o do Governo do Estado e da própria Prefeitura da capital.

P O que leva um educador a entrar na política e se candidatar a prefeito de Belém?
R Tenho convicção que posso utilizar a experiência administrativa que acumulei, aliada à minha experiência acadêmica, para melhorar a nossa cidade. Os desafios de gestão de uma universidade não diferem muito da gestão de uma cidade. No campus da UFPA, circulam 50 mil pessoas por dia e precisamos ter muita capacidade de articulação política e de negociação, mediando conflitos permanentemente. Na academia, temos o conhecimento aliado à técnica e à ciência e isso pode ser utilizado em prol de Belém.

P Por que o senhor escolheu o PMDB para se lançar na disputa? Como se deu esse processo?
R Recebi convite de 5 partidos para disputar a eleição. Não poderia sair da reitoria da UFPA com um ano de antecedência e embarcar numa aventura em razão de toda a minha história com a instituição. Somado a isso, sou um candidato ainda desconhecido para grande parte da população. Por isso precisava ir para uma legenda robusta, com densidade partidária e eleitoral capaz de fazer um amplo leque de alianças capaz de dar musculatura à candidatura, com tempo de rádio e televisão. Escolhi o PMDB porque é um partido com essas características.

P O senhor vai disputar com velhas “raposas”. Como suprir essa lacuna do desconhecimento do eleitorado da capital?
R O ambiente político hoje é de desgaste e insatisfação por parte do eleitorado, onde as pessoas buscam alternativas para suas escolhas. Costumo dizer que não quero ser apenas uma novidade, mas alguém que possui trajetória, biografia e experiência administrativa. Acredito que a força do argumento é maior que o simples reconhecimento de pessoas. Estou fazendo uma campanha estruturada. Agora começará o Horário Eleitoral Gratuito e as pessoas terão a oportunidade de conhecer quem é Carlos Maneschy, a sua trajetória de vida e as suas propostas.

P Hoje, o PMDB está no comando do País com o presidente Michel Temer. De que forma o senhor acha que isso pode beneficiar a sua candidatura?
R A política é a arte da articulação. A arte das alianças que possam tornar real aquilo que você propõe. O PMDB tem um ministro paraense (Helder Barbalho) na área da Integração Nacional, que com certeza auxiliará muito a gestão do novo prefeito. Precisamos buscar recursos externos que podem vir de duas fontes: do Governo Federal e editais de financiamento. E vamos tornar isso possível, porque temos um ministro da terra e um presidente do PMDB (Michel Temer) que deve ser efetivado no cargo.

P Quais os principais problemas hoje enfrentados pela nossa cidade nas áreas de Saúde, Educação e Transporte e o que o senhor fará para resolvê-los?
R Na área da Saúde, acredito que grande parte do problema está na gestão. Precisamos reativar os postos de urgência e emergência que foram fechados e vou construir mais um pronto-socorro na área do bairro do Bengui, que acredito concentrar as maiores carências por ser de ocupação mais recente. Além disso, vamos ampliar a cobertura da Estratégia de Saúde da Família, contratando mais agentes de saúde da família. Na área da Educação, a prioridade máxima será a abertura de pelo menos 4 mil novas vagas de creche. A nossa cobertura atual é vergonhosa, além de qualificação permanente de professores e a criação de um Centro de Formação de Dirigentes Escolares, e também de um Núcleo de Avaliação Independente para acompanhar os indicadores e propor soluções para melhorar os indicadores. No Trânsito, precisamos retomar o conceito original do BRT, pois o que temos hoje aí é apenas uma linha expressa.

P Porque o senhor acha que pode administrar Belém melhor que os demais candidatos?
R Sou um candidato testado na administração pública e acho que minhas ideias e a minha capacidade de articulação em juntar talentos em prol da população me credenciam entre os melhores na disputa. Terei capacidade para captar os recursos necessários para que Belém possa se desenvolver. Nesse momento, posso representar uma esperança nesse mar de dúvidas do eleitor, podendo corresponder às expectativas dos eleitores. A dúvida da esperança é melhor que a certeza do fracasso.

AUTOAVALIAÇÃO

Professor Maneschy por ele mesmo...
Porto forte: Tolerância e capacidade de mediar
conflitos e aceitar sempre as críticas
Ponto fraco: Ser perfeccionista ao extremo

QUEM É MANESCHY?

Carlos Maneschy, 61 anos, casado e pai de 3 filhos.

Profissão: Professor universitário. doutor em Engenharia Mecânica.

Na UFPA, foi eleito para o primeiro mandato de reitor em 2009. Em 2013, foi reconduzido ao cargo em chapa única.

Foi secretário adjunto de Estado de Educação, diretor executivo da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) e presidiu a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

O candidato a vice-prefeito na chapa de Maneschy é o bispo Rocha (PRB).

(Luiz Flávio/Diário do Pará)

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