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POLÍCIA

Paraense some em São Paulo e polícia investiga

As fortes olheiras da dona de casa Ana Luzia dos Santos, 68 anos, não escondem que há dias está sem dormir direito preocupada em saber notícias sobre o filho dela, o cabelereiro Lourenço Pinheiro dos Santos Júnior, 36 anos, desaparecido em São Paulo desde

As fortes olheiras da dona de casa Ana Luzia dos Santos, 68 anos, não escondem que há dias está sem dormir direito preocupada em saber notícias sobre o filho dela, o cabelereiro Lourenço Pinheiro dos Santos Júnior, 36 anos, desaparecido em São Paulo desde o mês passado. Lourenço, que usa o nome social de Jhully Luarla Santos, se mudou para a capital paulista há 1 ano, depois de receber uma proposta para trabalhar no salão de beleza de uma amiga, a qual a família desconhece.

Divulgação

A família de Jhully Luarla está desesperada em busca de informações. Teria sido vítima de tráfico humano. (Foto: Divulgação.)

O caso foi registrado na Delegacia de Pessoas Desaparecidas, que funciona na sede da Divisão de Homicídios, em Belém. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que Jhully foi vítima de tráfico humano e vai contar com o apoio da polícia de São Paulo para ajudar nas investigações.

“Comigo ele não falava há quase 2 meses porque das últimas vezes em que ligou eu não estava em casa, estava na igreja”, disse dona Luzia, sentada ao lado da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, a quem reza todos os dias pedindo que interceda por Jhully. “Eu não consigo dormir. Não sei se meu filho está bem. Preciso saber notícias dele”, desabafou.

CAMPANHA

A ocorrência de desaparecimento de Jhully na polícia foi feita pela irmã dela, Silvia Simone Santos, que inicialmente tentou registrar a denúncia na Seccional da Cidade Nova, em Ananindeua, área onde Jhully morava antes de ir para São Paulo. Lá, foi orientada a registrar o caso na Delegacia de Pessoas Desaparecidas. “A equipe está sendo muito atenciosa. Toda e qualquer informação que recebo repasso para eles para ajudar nas investigações”, disse Simone, que junto de outros familiares iniciou uma campanha nas redes sociais pedindo informações sobre Jhully.

Uma das informações que a família conseguiu foi o último endereço de onde Jhully morava na capital paulista. Ao comunicar as autoridades policiais sobre o endereço, as evidências de que ela foi vítima de tráfico humano ficaram mais fortes, pois o lugar coincide com a casa onde morava uma cafetina, acusada de levar de Belém travestis e mulheres para serem exploradas sexualmente em São Paulo.

“Um amigo dela que mora em São Paulo entrou em contato conosco e disse que há semanas não tinha contato com o Júnior, mas dá ultima vez que se falaram por telefone o meu irmão estava chorando e comentava que precisava de ajuda e que entraria em contato novamente”, relatou Simone. “Já tivemos muitas informações, mas não sabemos até que ponto são verídicas”, comentou. Ela e a mãe, dona Luzia, já estão pensando em ir a São Paulo procurar por Jhully, mas foram orientadas pela polícia a permanecer em Belém por mais alguns dias, enquanto as investigações continuam. “Só sei dizer que, vivo ou morto, eu vou achar o meu irmão e vou trazê-lo de volta para casa”, desabafou Simone, enquanto olhava a foto de Jhully no aparelho de celular.

(Denilson D'Almeida/Diário do Pará)

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