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ESPORTE PARÁ

Atletas paraenses denunciam o corte de seus nomes

As gêmeas Natasha e Nathália Pereira, desde os 14 dos 25 anos que têm, convivem quase que diariamente dentro de piscinas em treinos e competições. Elas são praticantes do nado sincronizado. Ao longo da carreira, as paraenses já obtiveram grandes conquista

As gêmeas Natasha e Nathália Pereira, desde os 14 dos 25 anos que têm, convivem quase que diariamente dentro de piscinas em treinos e competições. Elas são praticantes do nado sincronizado. Ao longo da carreira, as paraenses já obtiveram grandes conquistas em competições nacionais e internacionais. Isso, porém, não evitou que as atletas de alto rendimento, de uma hora pra outra, tivessem seus nomes cortados do programa Bolsa Talento, ficando sem a ajuda financeira que recebiam do Governo do Estado.

A Secretaria de Esporte e Lazer (Seel), responsável pelo Bolsa Talento, segundo denunciam Natasha e seu pai, Afonso Pereira, alega não poder comprovar os resultados das atletas em 2013, quando, curiosamente, as nadadoras foram medalhistas no Brasileiro em Alagoas e participaram em Buenos Aires do II Open da Argentina com patrocínio, justamente da Seel, como comprova matéria de arquivo no site da secretaria .

A Seel alega que a Federação Paraense de Desportos Aquáticos (FPDA), que seria o órgão responsável pelas informações sobre as nadadoras, passa por intervenção, contando com diversas irregularidades, entre elas o registro de filiados que há tempos já não disputam mais competições. Não é o caso das irmãs gêmeas, que, conforme afirma Natasha, continua treinando e participando de competições, defendendo o Clube do Remo, depois de terem iniciado a carreira na Adesef.

RETALIAÇÃO?

Há cinco anos participando do Bolsa Talento, as irmãs Natasha e Nathália praticamente abandonaram os treinos desde que foram cortadas do programa do Governo do Estado. De acordo com Natasha, que visitou a redação do DIÁRIO, acompanhada do pai, Afonso Pereira, o motivo do afastamento das piscinas se deve aos gastos elevados para a prática do nado sincronizado. “Sem essa ajuda que recebíamos da Seel fica impossível pra nós bancarmos do próprio bolso todas essas despesas”, argumenta a atleta do Remo.

Natasha salienta que existe uma série de despesas, que vão desde o pagamento de academia até a compra de equipamentos específicos do esporte. “A bolsa sozinha não chega a cobrir todos esses gastos, mas ajuda bastante”, afirma. O fato de as irmãs terem denunciado o problema pela imprensa pode estar sendo usado como retaliação por parte da Seel.

“Não somos as únicas prejudicadas, outros atletas fazem denúncias, mas não permitem que seus nomes sejam divulgados. Talvez por isso nós estejamos sendo mais prejudicadas”, argumenta.

As nadadoras esperam que a situação seja resolvida o mais breve possível para que elas possam se preparar para a próxima competição. “No fim de novembro, teremos o Brasileiro de categorias que será em João Pessoa e o nosso desejo é participar do evento”, conta. “Já saímos em desvantagem, pois temos atletas fora do Pará treinando desde fevereiro”, acrescenta. Procurada pela reportagem, a Seel informou que precisaria de um tempo para avaliar o caso das atletas.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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