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Pneu vira armadilha para o Aedes aegypti

Um novo método de evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti; transmissor da dengue, febre chikungunya e do zikavírus; promete fazer do pneu – geralmente depósito de água parada – um aliado no combate à proliferação do inseto. Batizado de ovillanta,

Um novo método de evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti; transmissor da dengue, febre chikungunya e do zikavírus; promete fazer do pneu – geralmente depósito de água parada – um aliado no combate à proliferação do inseto. Batizado de ovillanta, já é sucesso em muitos países. De custo quase zero para o consumidor , o método pode ser incluído no Programa Nacional de Apoio ao Combate às Doenças Transmitidas pelo Aedes – Pronaedes, graças a um projeto de lei apresentado pela deputada federal Simone Morgado (PMDB-PA).

O PL altera Lei 13.301 e prioriza as iniciativas de controle com armadilhas de ovillanta no Pronaedes. Simone Morgado inclui um inciso , tornando obrigatório o reaproveitamento de pneus usados, adaptados para a confecção de armadilhas para o controle de vetores com utilização de ovillanta. A lei em questão dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância em saúde, quando verificada situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito.

Simone Morgado lembra que, ano após ano, campanhas educacionais repetem os alertas para evitar acúmulo de água parada, com as tradicionais imagens de latas, pratos de vasos e pneus velhos, ilustrando os locais mais comuns de proliferação dos mosquitos.“Pois uma solução criativa e simples utiliza exatamente esses últimos, os pneus, para atrair mosquitos e eliminar as larvas”, explica a deputada.

MÉTODO EFICAZ

A ovillanta (do espanhol “pneus para colocar ovos”) foi desenvolvida na Laurentian University , em Ontário, Canadá, e reutiliza pneus velhos para a confecção da armadilha. O método foi testado na Guatemala, com eliminação de mais de 200 larvas de Aedes por mês, além de também ser eficaz contra mosquitos dos gêneros Culex e Anopheles, transmissores de outras doenças (como febre do Nilo Ocidental e malária).

“Nossa intenção , ao apresentar esse projeto de lei, é fazer com que parte dos pneus descartados seja reaproveitada e transformada na armadilha ovillanta. Além de reduzir o lixo automotivo, pode transformar criadouros de mosquitos em armadilhas letais para esses animais aum custo irrisório”, conclui a deputada paraense Simone Morgado.

A ARMADILHA: COMO SE FAZ?

Usando a metade de um pneu velho de cerca de 50 centímetros, a armadilha faz com que os mosquitos depositem seus ovos sobre tiras de papel ou madeira que flutuam no interior do pneu. A confecção é simples: uma válvula é acoplada à metade do pneu. Disposta de maneira a simular uma boca, o objeto é preenchido por água e uma solução leitosa com o cheiro dos próprios mosquitos para atrair as fêmeas. Essas tiras devem ser retiradas duas vezes por semana e os ovos destruídos com álcool ou fogo.

(Luiza Mello/Diário do Pará)

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