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Fazendeiros e trabalhadores pedem segurança

Continua o impasse entre funcionários da fazenda Espírito Santo e trabalhadores rurais da Frente Nacional de Luta (FNL). Desde domingo (7), os dois grupos estão acampados em um trecho da rodovia BR-155, numa região conhecida como Gogó da Onça, no distrito

Continua o impasse entre funcionários da fazenda Espírito Santo e trabalhadores rurais da Frente Nacional de Luta (FNL). Desde domingo (7), os dois grupos estão acampados em um trecho da rodovia BR-155, numa região conhecida como Gogó da Onça, no distrito de Xinguara. A BR foi interditada na manhã do domingo, pelos próprios funcionários da fazenda, como uma forma de impedir a invasão do local por integrantes da FNL.

Ontem à tarde, fazendeiros de toda a região realizaram uma grande carreata, como forma de mostrar apoio aos trabalhadores da fazenda Espírito Santo. Fazendeiros e funcionários de fazendas da região reclamam da falta de ação do Governo do Estado, em garantir a proteção das propriedades. Eles temem que mais invasões aconteçam.

TIROS

À noite, o clima fica ainda mais tenso. Disparos de armas são ouvidos no local onde se concentram membros da FNL e funcionários da fazenda. Há cerca de 600 pessoas acampadas no lugar, o que torna alto o risco de um conflito entre as duas partes. Para deixar a situação ainda mais preocupante, não há policiais no local. Anteontem, os manifestantes desbloquearam a rodovia, para a passagem de veículos, mas o clima continua tenso. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Xinguara e Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Joel Lobato, o Pará vive uma insegurança jurídica, devido à demora do apoio para a realização das reintegrações de posses. “No Estado, existem mais de 200 mandados de reintegração de posse expedidos pelo Judiciário e ainda sem cumprimento pela Secretaria de Segurança Pública”, diz Joel. “Se o Estado não determina que se faça cumprir as ordens judiciais, sem dúvida, há o aumento dessas invasões e o aumento no conflito no campo”.

Joel Lobato cita o caso da Fazenda Cedro, que foi diversas vezes invadida nos últimos meses, teve cabeças de gado mortas e equipamentos destruídos pelos invasores, mas que não foi tomada nenhuma providência. “A reintegração de posse existe, expedida pelo Judiciário, mas o Governo do Estado não faz cumprir a reintegração”, declara.

INCRA INVADIDO EM MARABÁ

Desde o dia 24 de julho, integrantes do Movimento dos Sem-Terra (MST) ocupam a sede do Incra, em Marabá. O órgão continua sem superintendente, sendo atendido apenas por um funcionário. O grupo reivindica a antiga pauta de desapropriação de terras para os acampados e o bloqueio dos assentamentos, realizado pelo Ministério Público. No início deste mês, os ocupantes marcharam em direção à Prefeitura de Marabá. Alguns picharam a parte externa do prédio.

REUNIÃO

Para intermediar a situação entre os trabalhadores rurais e os funcionários das fazendas, foi realizada, ontem à noite, uma reunião entre os sindicatos rurais de Xinguara, Redenção, Eldorado dos Carajás, Canaã dos Carajás e Novo Repartimento. O encontro aconteceu no Sindicato dos Produtores Rurais de Marabá, com a presença da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa).

(Diário do Pará)

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