Família faz apelo por autorização de transplante

Desrespeito e desespero. Estas palavras definem a situação vivida por Ana Lúcia Duarte, 52 anos, que aguarda desde abril autorização para transplante de medula óssea para tentar a cura da leucemia.

O drama de Lúcia e sua família ganhou destaque nos últimos dias, quando sua filha, Lucinete Duarte, publicou em seu perfil no Facebook um vídeo fazendo um apelo emocionado pela autorização e pela saude da mãe. No vídeo, o apelo tanbém é feito por Lúcia, que precisa do transplante com urgência para sobreviver.

Assista:

Segundo a jovem, há três meses elas tiveram que sair de Belém rumo à São Paulo para, em um lar de freiras, receberem apoio e darem prosseguimento ao tratamento contra a doença, no hospital A.C. Camargo. As dificuldades pareciam que seriam vencidas totalmente quando a notícia de que um doador com 100% de compatiblidade foi encontrado.

No entanto, foi aí que o drama se intensificou. Os dois planos de saúde da família - Unimed e Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará (Iasep) - ainda não liberaram o procedimento de transplante.

Segundo elas, até mesmo uma determinação juicial já teria sido dada no início de julho, mas, passado quase um mês, os planos de saúde não autorizaram o procedimento, aumentando o desespero da paciente e da sua família.

Resposta

Em nota, o Iasep informou ao DOL que o instituto e a Unimed estão providenciando a realização do transplante de medula para Ana Lúcia. Uma reunião teria sido realizada na última segunda-feira (1), entre os dois planos, e o Iasep autorizou a realização do procedimento, que "deverá ser feito em hospital referenciado pela Unimed, em São Paulo, atendendo à decisão judicial proferida pela juíza Marisa Belini de Oliveira, na última sexta-feira (29)".

A nota afirma ainda que o Iasep e a Unimed irão custear todo o procedimento de transplante para a paciente e continuam pagando parte do tratamento atual em São Paulo. Ana Lúcia está sendo atendida pelo plano de assistência dos servidores públicos, desde 2013, realizando tratamento quimioterápico na rede privada.

(DOL)