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Gabarito é falso e foto de cartão será investigada

O suposto gabarito do concurso da Polícia Militar que circula pelas redes sociais é falso, de acordo com informações repassadas por representantes do Governo do Estado do Pará em coletiva de imprensa realizada neste domingo (31). A foto de um cartão respo

O suposto gabarito do concurso da Polícia Militar que circula pelas redes sociais é falso, de acordo com informações repassadas por representantes do Governo do Estado do Pará em coletiva de imprensa realizada neste domingo (31). A foto de um cartão resposta não preenchido, que também foi compartilhado, será investigada pelas instituições.

Segundo as autoridades, o suposto gabarito que foi difundido nas redes sociais não pode ser o mesmo do concurso deste domingo por diversos motivos: as provas do concurso da PM tinham quatro opções de múltipla escolha (opção A até opção D), enquanto as imagens compartilhadas tinham cinco opções (letra A até letra E).

Além disso, não havia indicação, nas fotos do suposto gabarito, das cores das provas, e foi detectado montagem grosseira em torno do brasão da corporação no gabarito compartilhado pela internet.

O caso de um cartão resposta em branco, com o nome de uma candidata, que também foi divulgado nas redes sociais, será investigado isoladamente pelas instituições de segurança do Estado, de acordo com o Governo. A foto do cartão, por mais que não esteja preenchido, levanta questionamentos sobre como uma candidata teve acesso a um celular com câmera fotográfica durante a prova.

DETIDOS

Na coletiva, também foi informado que 20 pessoas foram autuadas em flagrante, em três municípios paraenses, por tentativa de fraudes no concurso público e por falsidade ideológica (ao tentar realizar a prova no lugar de outra pessoa).

Segundo os representantes das instituições, dez pessoas foram detidas em Belém, oito em Marabá, sudeste paraense, e duas em Altamira, sudoeste do Estado. Um dos meios mais utilizados para a tentativa de fraude foi anotar respostas em pedaços de papel, para que outro candidato pudesse ter acesso ao gabarito. Esses papeis apreendidos foram encaminhados para a Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe).

(DOL com informações de Denilson D’Almeida/Diário do Pará)

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