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Paraense tenta retornar da Holanda após acidente

O que deveria ser uma viagem inesquecível, marcada por momentos de alegrias e descobertas, virou um pesadelo. A paraense Camila Chaves, de 25 anos, ganhou de presente uma viagem para a Holanda, na Europa, mas sofreu um acidente e agora precisa retornar a

O que deveria ser uma viagem inesquecível, marcada por momentos de alegrias e descobertas, virou um pesadelo.

A paraense Camila Chaves, de 25 anos, ganhou de presente uma viagem para a Holanda, na Europa, mas sofreu um acidente e agora precisa retornar ao Brasil.

O problema é que, segundo Camila, a seguradora contratada para a viagem não estaria oferecendo a assistência necessária para garantir o seu traslado de volta.

"Por ser inexperiente com viagens, não atentei para o seguro e o fiz horas antes de embarcar, já no Aeroporto Internacional de Belém", disse Camila em entrevista ao DOL. "Adquiri o seguro e embarquei."

Ela conta que a viagem foi marcada em cima da hora, como presente em comemoração ao seu aniversário no dia 07 de julho, e também para visitar uma prima que mora em Amsterdã.

Já no desembarque, a estudante de Direito contou que teve as malas extraviadas, porém a empresa aérea se responsabilizou em encontrá-las e entregar no local que ela achasse mais conveniente.

Este problema, inclusive, possuía cobertura da seguradora, mas Camila resolveu não acionar naquele momento.

"Depois disso (o extravio) foi só festa, no bom sentido. Conheci lugares lindos, culturas, comidas, pessoas, tudo o que se espera de uma viagem", ressalta Camila. "Decidimos, então, que iríamos comemorar o meu aniversário no final de semana, em Amsterdã, com um jantar com a minha prima."

Camila se hospedou em Druten, uma cidade holandesa distante cerca de uma hora da capital, Amsterdã, e no sábado (09), antes de dormir e ao retirar suas lentes de contato, Camila acabou lesionando o olho direito.

"Um dos meu problemas na vista é ter o 'olho seco', segundo o médico daqui, e, ao retirar as lentes e o meu olho estando seco, uma delas tirou um pedaço do meu olho, ocasionando a ferida. Quando acordei pela manhã tive muita dor, sensibilidade à luz, ardor e lacrimejando bastante", relata.

VEJA CUIDADOS BÁSICOS PARA LENTES DE CONTATO

De volta a Druten, Camila resolveu retornar para Amsterdã para ficar com a prima e, então, acionar a seguradora. "Tomei um remédio para dor, passei meu colírio e dormi, achando que ao acordar toda aquela agonia teria passado. Mas todos os sintomas voltaram piores. Foi quando decidi então acionar o seguro e quando começou a minha dor de cabeça."

SEGURADORA

Na conversa entre Camila e um representante da seguradora nas redes sociais, a estudante foi orientada a conservar todas as notas de serviços médicos para posterior reembolso ou aguardar por uma visita de um prestador médico. Contudo, por ser um domingo, o atendimento não seria possível.

Embora Camila tivesse descrito o problema e apresentado documentos, a seguradora informou que o setor responsável ainda estava avaliando o caso, localizando um prestador de atendimento e, caso desejasse retornar ao Brasil, poderia "trocar a passagem para depois apresentá-la para avaliação de reembolso."

Por e-mail, a seguradora esclareceu ao DOL que não negou atendimento a Camila e que "a divergência em questão encontra-se no fato de que a mesma não pode regressar ao país de origem segurada pela Vital Card por vontade própria."

Além disso, esclareceu que o retorno de Camila somente será assegurado se houver uma recomendação médica, ao qual afirma não ter recebido até a publicação desta reportagem.

De acordo com a nota, "é extremamente importante ter uma autorização médica, pois existe o risco da situação médica piorar ou agravar no voo. [...] Citamos como exemplo uma despressurização no avião" e "a cobertura não prevê retorno por opção do segurado, mas por determinação médica."

ESPERA

Nesta terça-feira (12), Camila afirmou ao DOL que as dores aliviaram, mas que não consegue enxergar com o olho direito.

"Agora me diga, pra que serviu o seguro se tive que arcar com as custas aqui?", questiona. "Consegui o atendimento no domingo mesmo, a médica disse que me olho estava rasgado e me passou uma pomada. Voltei para o hotel, usei a medicação, mas nao havia melhora. O quadro só piorava. Fui perdendo a visão e sentia muita dor."

De acordo com a estudante, a seguradora entrou em contato e pediu uma conta bancária para providenciar o reembolso das despesas realizadas até o momento, e foi avisada que não teria mais nenhum outro custo.

Ainda segundo a nota da seguradora, nesta quarta-feira (13), Camila "passará por novo atendimento médico, sendo possível a partir de então nova avaliação do presente caso, e se liberada para voar, poderá retornar."

(Cesar Modesto/DOL)

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