Duas amigas procuraram a reportagem do DOL para denunciar um golpe que vem sendo praticado por homem que se identifica como Bruno Rabelo.
Fingindo ser promotor de eventos, o homem abordou as vítimas afirmando que precisava de duas modelos para participar de um evento em um shopping de Belém e que o cachê, de R$ 450 seria pago após o evento.
“Ele abordou minhas amigas em uma padaria e começou a conversar com elas, dizendo que ia ter um evento e precisava de duas modelos. Eles não queriam aceitar, mas pelo cachê acabaram topando. Eles pegaram um táxi e foram até o shopping. No caminho ele pediu o celular emprestado para fazer uma ligação e devolveu. Depois pediu novamente, junto com a senha, pois o celular estava bloqueando e ele precisava ligar para alguém para separar a roupa das meninas do evento”, detalha uma amiga, que pediu para não ser identificada.
A amiga conta que ao chegar em frente ao shopping, o homem pediu o celular emprestado novamente para fazer outra ligação, mas ela disse que não havia mais crédito e mesmo assim entregou a ele.
“Nisso ele pediu o celular do taxista emprestado e falou com alguém para descer com as roupas. Ele devolveu o celular para o taxista, mas entrou no shopping e acabou levando o da minha amiga”, explica.
Ainda segundo relato da amiga, ao perceber a demora do rapaz, o taxista foi verificar no celular dele e alertou as meninas que a ação se tratava de um golpe e que elas haviam sido enganadas.
“No celular do taxista tem um sensor de gravação e quando ele foi escutar viu que o homem estava falando sozinho”, ressaltou.
Ao perceber a ação criminosa e que o homem teria fugido com o celular de uma delas, as amigas acionaram a segurança do shopping, que conseguiu identificar e deter o rapaz.
Segundo as vítimas, o homem foi encaminhado para a Seccional de São Brás, foi feito o reconhecimento, mas o golpista foi solto. “Ele foi identificado lá na delegacia como Antônio César Ferreira Damasceno, mas mesmo com o depoimento e reconhecimento, ele foi solto sob a justificativa de que a seccional estava lotada e por isso ele não seria preso”, desabafa.
O DOL entrou em contato com a Polícia Civil para averiguar as denúncias e aguarda um posicionamento.
DENUNCIE
E você, internauta, já foi vítima ou conhece alguém que tenha passado pela mesma situação? Mande seu relato para [email protected] ou pelo WhatsApp 98412-6477.
(DOL)
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