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Área degradada é transformada em polo de produção

O experimento que integra componentes de lavoura, pecuária e floresta para agricultura familiar na região Norte, implantado em Santarém no início do ano, apresentará os primeiros frutos agrícolas agora, no mês de julho. Onde antes havia uma área considera

O experimento que integra componentes de lavoura, pecuária e floresta para agricultura familiar na região Norte, implantado em Santarém no início do ano, apresentará os primeiros frutos agrícolas agora, no mês de julho. Onde antes havia uma área considerada totalmente improdutiva, devido à extrema degradação do solo, hoje tem previsão da colheita do milho de um total de dez toneladas em 1,3 hectares.

Segundo o agricultor Nelson Ferreira do Nascimento, 82 anos, da comunidade Boa Esperança, em Santarém, família já pensava em abandonar a terra e não acreditava mais ser possível cultivar milho no local. Agora, a perspectiva de produção trazida pelo experimento pioneiro é motivo para permanecer na propriedade, assim como para adotar outras práticas recomendadas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para recuperação de áreas degradadas. “Decidimos apostar na tecnologia e está sendo muito produtivo, até árvores de mogno africano, andiroba e cumaru resolvemos plantar pensando no futuro”, diz o produtor.

Ele também plantou mandioca, feijão-caupi (feijão da colônia), tomate, capim para pasto (Brachiaria ruzizienses) e espécies florestais, conforme o modelo de Integração Lavoura-pecuária-floresta (ILPF) desenhado pela Embrapa Amazônia Oriental em conjunto com a Emater-PA (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará).

INVESTIMENTO

As espécies florestais estão atraindo cada vez mais a atenção dos produtores. “Além de gerarem lucro com produtos madeireiros e não-madeireiros, prestam diversos serviços ambientais, como conservação do solo e da água”, explica Arystides Resende Silva, pesquisador da Embrapa responsável pelo segmento florestal do experimento.

A inclusão de animais para pastejo ocorrerá a partir do segundo ano de implantação. De acordo com o pesquisador Eduardo Maklouf, líder do projeto, recuperar pastagens é investimento alto para agricultores familiares na Amazônia. “Mas, quando se consegue introduzir tecnologia, a produção agrícola torna-se competitiva, capaz de cobrir os custos da recuperação, como no caso do milho que será colhido nessa propriedade”, explica.

TECNOLOGIAS

O pesquisador ressalta ainda que as quatro tecnologias empregadas (ILPF, recuperação de áreas degradadas, plantio direto e florestas plantadas) estão na lista das seis que fazem parte do Plano ABC - Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, do Governo Federal, todas associadas a linhas de crédito utilizadas por agricultores.

(Diário do Pará)

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