Ministros da Integração, Helder Barbalho, e dos Transportes, Maurício Quintella, assinaram ontem a ordem de serviço que dá a largada nas obras de derrocagem do Pedral do Lourenço. A primeira fase será a de estudos técnicos e ambientais, que deve durar até 2 anos. No terceiro ano, começam as obras físicas, que devem se estender por 36 meses.
A obra, uma luta antiga da população do Pará, consiste na eliminação da barreira natural de rochas do leito do Rio Tocantins. A abertura de um canal de navegação, permitirá a circulação de embarcações no trecho que compreende aproximadamente 500 quilômetros entre Marabá e Vila do Conde, no município de Barcarena, durante o ano todo, sobretudo no período de águas mais rasas.
Ao término das obras, a navegação de carga será beneficiada, garantindo o desenvolvimento econômico da região. Entre os benefícios esperados está a construção da Aços Laminados do Pará (Alpa), uma usina siderúrgica prevista no plano estratégico da Vale e que deve permitir a verticalização da produção das riquezas minerais do Pará em solo do Estado.
VANTAGENS
Adicionalmente, a derrocagem vai consolidar o Pará como a mais nova e competitiva rota logística para escoar os grãos de produtores do Norte e Centro-Oeste do País. Com as obras, a região do sudeste paraense passa a ter também um novo caminho de escoamento de produção, com a interligação da hidrovia aos modais rodoviário e ferroviário, em um importante complexo logístico.
“Vamos garantir navegabilidade do Rio Tocantins e com isso uma repercussão extraordinária na economia da região, gerando emprego e renda para nossa população”, afirma o ministro Helder Barbalho.
(Diário do Pará)
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