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Nepotismo: Jatene sofre críticas

O nepotismo que corre solto nos mais diferentes gabinetes do Poder Executivo estadual, na gestão do atual governador Simão Jatene (PSDB), não passou em branco para os deputados de oposição, durante a sessão de ontem da Assembleia Legislativa do Pará (Alep

O nepotismo que corre solto nos mais diferentes gabinetes do Poder Executivo estadual, na gestão do atual governador Simão Jatene (PSDB), não passou em branco para os deputados de oposição, durante a sessão de ontem da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Matéria da edição de domingo, 5, do DIÁRIO, mostrou que há pelo menos 17 parentes do chefe de Estado sendo sustentados com caros R$ 230 mil mensais pagos pelo contribuinte e em cargos que chegam a ser de até R$ 31 mil mensais.

Genro, filhos, nora, enteado, primo, sobrinhos. O que não falta é familiar do governador a garantir um ganha-pão à custa da população - da qual também faz parte o funcionalismo estadual que segue para o segundo semestre sem ter recebido sequer as reposições inflacionárias de 2015.

SEM ÉTICA

A nomeação de parentes pode não ser ilegal, mas o deputado e líder do PMDB na Alepa, Iran Lima, lembra que contraria totalmente dois princípios que regem a administração pública: o da impessoalidade e o da moralidade. “Ele vai em um caminho que é o contrário disso. O que faz o filho do governador ganhando mais de R$ 25 mil no Ministério Público de Contas? Isso é ético?”, questiona o parlamentar. “Dá um exemplo ruim para a sociedade ao tentar vender uma imagem de seriedade quando, na prática, comete uma série de equívocos”, conclui Lima.

AFRONTA

José Scaff, colega de bancada de Iran, vê a “teia de familiares” paga pelo dinheiro da população paraense como uma afronta. “Ainda mais se a gente compara com a atual situação da grande massa do funcionalismo estadual, que tem servidor ganhando menos que um salário mínimo!”, observa Scaff. Tércio Nogueira, do PROS, entende como desrespeitoso à população o cenário real, mas confessa que nada o surpreende. “Se as contas estão pesando, ele podia rever o peso que é causado pela família dele, em vez de impor os cortes à população”, critica o deputado.

CONTRADIÇÃO

Lélio Costa, do PC do B, declarou ainda que atos como esse fazem a população desacreditar ainda mais na importância do processo político para a democracia. “Discurso um, prática outra. Contradições, parentes com altos salários...”, reflete. “É preciso ter um governo ético, efetivamente. É o tipo de coisa que apequena o papel da política, que fica desacreditada”, lamenta o deputado estadual.

A reportagem do DIÁRIO entrou em contato com a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) por email, solicitando um posicionamento diante da reação dos parlamentares na Assembleia Legislativa do Pará, mas não obteve resposta do órgão até o fechamento desta edição.

(Carolina Menezes/Diário do Pará)

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