Maioria é contra cotas em pós-graduações federais

O Ministério da Educação publicou no dia 11 de maio uma portaria para que universidades e institutos federais apresentem em 90 dias proposta de uma política de inclusão de negros, indígenas e pessoas com deficiência nos programas de pós-graduação.

Mas, 73,47% dos internautas do DOL são contra as cotas, como revelou o resultado de uma enquete lançada no portal de notícias.

“Com relação ao ingresso na graduação, pode até ser válido, pois a educação básica é falida e tem um abismo entre ensino público e particular. Porém, após entrar na universidade, o aluno é quem faz sua carreira acadêmica e, caso se empenhe, ao final terá não somente um currículo digno de concorrer a uma vaga de pós-stricto, por exemplo, como terá conhecimento para ser aprovado nas seleções”, argumentou o internauta Mmarco.

“Isso é um absurdo!! Já existem cotas para o ensino superior e é mais do que suficiente! Realmente as oportunidades na educação básica são menores, mas a partir de uma inserção no ensino superior pressupõe-se que haverá equiparação entre os alunos”, opinou Camila Pires.

Já para o internauta Marinho, “Se tornou para uma certa parcela da sociedade insuportável a ascensão do negro pardo e indígena. Vê-los em determinados segmentos e áreas do conhecimento é algo que muita gente ainda não aceita”.

Apesar de estipular prazo para a definição, a portaria não estabelece uma data para que as cotas sejam implementadas.

(DOL)