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CONCURSOS

Paraense já está na 14ª aprovação. Saiba como:

Há dez anos, o servidor público Rafael dos Santos Lopes, 33 anos, dava início a sua caminhada como concurseiro. E começou com o pé-direito, sendo aprovado com 100% de aproveitamento. Hoje, após a aprovação em 14 certames, sendo cinco entre os primeiros de

Há dez anos, o servidor público Rafael dos Santos Lopes, 33 anos, dava início a sua caminhada como concurseiro. E começou com o pé-direito, sendo aprovado com 100% de aproveitamento. Hoje, após a aprovação em 14 certames, sendo cinco entre os primeiros dez lugares, Rafael consegue fazer uma avaliação de sua trajetória e traçar novos caminhos.

Rafael mora em Belém, mas passa muito tempo em Santarém, no oeste do Estado, por conta de sua atual função: auxiliar em Indigenismo da Fundação Nacional do Índio (Funai).

Formado em Letras pela Universidade do Estado do Pará (Uepa), com especialização em Docência do Ensino Superior pela Facibra, o sonho de Rafael é ser aprovado em concurso para professor, mas com salário compatível ao que ganha hoje.

O servidor compartilha com o DOL a sua experiência, dá dicas de estudos e livros para os concurseiros e conta situações interessantes que o fazem afirmar que nunca se deve desistir. "Já passei na colocação 592, no concurso do Banco da Amazônia e fui convocado". Rafael, com sua história, reforça: "concurso público não se faz para passar, mas até passar."

Confira algumas aprovações de Rafael:

Entre os dez primeiros:

Petrobrás Biocombustível, 2010: técnico de administração júnior – 4º lugar (de 1 vaga);

Petrobrás BR Distribuidora, 2010: Técnico de administração júnior – 3º lugar (de 1 vaga);

Prefeitura Municipal de Anajás, 2015: professor de Português – 4º lugar (de 3 vagas);

Prefeitura Municipal de Nova Timboteua, 2016: professor de Português – 10º lugar (de 3 vagas);

Prefeitura Municipal de São João de Pirabas, 2016: professor de Português – 7º lugar (de 3 vagas)

Dentro do número de vagas ou convocado:

Seop – Secretaria de Estado de Obras Públicas, 2006: auxiliar Operacional – 1° lugar;

Polícia Civil do Estado do Pará, 2006: assistente administrativo – 240º colocado;

Prefeitura Municipal de Bragança, 2007: assistente administrativo;

Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves”, 2007: assistente administrativo – 13° lugar;

Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (Centur), 2007: assistente administrativo;

Banco da Amazônia S.A. (Basa), 2010: técnico bancário – 592º (e foi convocado);

Fundação Nacional do Índio (Funai), 2010: auxiliar em Indigenismo – 14º lugar

Prefeitura Municipal de Eldorado dos Carajás, 2014: professor de Português – 12º lugar;

Prefeitura Municipal de Itupiranga, 2015: professor de Português – 2º lugar.

Rafael trabalha como auxiliar de indigenismo da Funai, em Santarém (Foto: Arquivo Pessoal)

Qual o primeiro concurso que fez?

O primeiro foi para auxiliar operacional, de nível fundamental, da Secretaria Executiva de Obras Públicas, em 2006. Foi feito pela Unama, eram 20 questões e acertei todas. Por ter sido o único a fechar a prova, passei em primeiro lugar.

Qual dos concursos que passou achou mais difícil?

O da Funai. O salário é significativamente maior por ser Federal, então vieram candidatos de diversas regiões do Brasil, e ainda foi dividido em duas fases.

Qual a estratégia adotada para passar?

As estratégias são várias. Primeiramente deve-se ter foco no cargo que almeja, por exemplo: se for de nível médio, focar nos cargos de assistente administrativo ou de técnico bancário.

Outros pontos principais são: utilizar todo o tempo disponível para estudar. Gravar em áudio a matéria estudada é uma ótima opção, pois alguns conteúdos facilitam esta prática, como leis e decretos, podendo ouvi-los posteriormente no ônibus, no carro, enquanto faz tarefas domésticas e demais momentos ociosos.

Além de buscar demais estratégias entre especialistas em concursos públicos, dois que me ajudaram muito e sempre recomendo aos meus amigos e amigas são as leituras dos livros de William Douglas, "Como Passar em Provas e Concursos", e do Alex Viégas, "Manual do Concurseiro".

Pretende fazer outros concursos públicos?

Com certeza. Já passei em alguns concursos de nível superior, comecei a fazê-los antes mesmo de me formar. Porém, é bastante dificultoso encontrar um cujo salário de professor seja superior ao do meu cargo na Funai, mas estou na busca.

O que foi mais difícil na sua preparação?

O mais difícil é um problema que deve pegar a maioria dos concursandos: organização do tempo.

No primeiro concurso eu estava desempregado e não cursava universidade, então não foi tão dificultoso conseguir. Porém, o salário de agente administrativo (ensino médio) do Estado já estava muito defasado, por isso voltei a estudar para concursos, desta vez para esfera federal. Mas já trabalhava 6h por dia mais o tempo que dedicava para a universidade. E foi com muito esforço e foco que consegui passar.

O que a vida de concurseiro lhe ensinou?

Que não precisa ser um gênio para conseguir passar em concursos públicos. Eu sempre fui um aluno mediano na escola. Para se ter uma ideia, apesar de nunca ter reprovado, a última vez que passei de ano sem recuperação foi na antiga quarta série.

O que precisamos para a aprovação é a estratégia de estudos mais adequada para o nosso aprendizado. E há uma máxima entre os concurseiros que é a mais pura realidade: concurso público não se faz para passar, mas até passar.

Qual o conselho que dá para quem está tentando?

Não desistir. Sei que no início pode ser bem difícil e acabar demorando para se conseguir a aprovação ou bons resultados, mas com estudo e dedicação, chegamos num momento em que passamos em quase todos os concursos, e até escolhemos onde queremos trabalhar.

E tem mais: muitas vezes podemos ser convocados bastante tempo depois de fazer a prova, pois há o cadastro de reserva, e quando se menos espera, a convocação chega, foi o que aconteceu comigo em vários concursos onde minha colocação ficou bem distante do número de vagas ofertadas, a exemplo do Basa, Centur e Polícia Civil.

E você, compartilhe com o DOL a sua experiência em concursos públicos. Mande sua mensagem: para [email protected], com o título "CONCURSEIRO", que entraremos em contato.

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