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3ª idade nem aí para aposentadoria

Alcançados os 66 anos de idade, sendo mais de 50 dedicados ao trabalho em diferentes áreas de atuação, o momento pode ser encarado como a hora ideal para se encerrar a carreira profissional. Não para o comerciante Ernandes Macedo da Cunha, hoje com 74 ano

Alcançados os 66 anos de idade, sendo mais de 50 dedicados ao trabalho em diferentes áreas de atuação, o momento pode ser encarado como a hora ideal para se encerrar a carreira profissional. Não para o comerciante Ernandes Macedo da Cunha, hoje com 74 anos e em plena atividade. Foi exatamente nessa fase da vida que ele decidiu colocar em prática o sonho antigo de ter o próprio negócio.

A rotina mantida até hoje é, por vezes, tão ou mais intensa do que cumprida por profissionais muito mais jovens. Por volta das 9h, Ernandes sai de casa em direção à loja de automóveis que mantém há 8 anos em parceria com a filha mais nova e o genro. Com apenas uma pausa para o almoço, a atividade segue até as 18h. Quando perguntado se algum dia pretende parar de trabalhar, o comerciante é decisivo: “Eu nunca pensei nisso!”.

A disposição evidenciada no dia a dia de Ernandes é encarada pela especialista em Recursos Humanos e psicóloga clínica Rebeca Barbosa Lucas como uma tendência da própria sociedade atual. Em um momento onde a expectativa de vida dos brasileiros cresce e que as famílias tendem a ter cada vez menos filhos, ela acredita que o aumento da participação dos profissionais da terceira idade no mercado é uma realidade que não se pode mais voltar atrás. “Hoje, as pessoas já não pensam mais em parar de trabalhar, mas sim em manter uma ocupação”.

EXPERIÊNCIA

Para Rebeca, um dos fatores que têm contribuído para isso é o próprio inchaço do mercado de trabalho por profissionais recém-formados. A especialista aponta que muitas empresas estão apostando na ‘bagagem’ profissional que esses candidatos veteranos podem oferecer. “Esses profissionais já vivenciaram várias fases da economia, sabem o que é hierarquia dentro de uma empresa. Então, essa experiência é muito valiosa.”

Todo esse ‘valor’ adquirido ao longo da vida, porém, precisa ser agregado à atualização constante dos profissionais que pretendem se manter no mercado, sobretudo no que diz respeito aos avanços tecnológicos. “Esse leque de experiências tem de vir adequado às novas ferramentas”, explica Rebeca. Vencido esse desafio, o caminho a ser seguido vai além do trabalho como funcionário e pode também levar a atividades de consultoria ou mesmo do empreendedorismo seguido por Ernandes.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

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