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POLÍCIA

Acusado de estelionato tem fiança fixada

A o analisar uma ação contra um homem suspeito de praticar o crime de estelionato, o juiz em exercício da 1ª Vara de Inquéritos Policiais, Flávio Sánches Leão, determinou a ele o pagamento de uma fiança no valor de R$ 243 mil. O acusado deve recolher o va

A o analisar uma ação contra um homem suspeito de praticar o crime de estelionato, o juiz em exercício da 1ª Vara de Inquéritos Policiais, Flávio Sánches Leão, determinou a ele o pagamento de uma fiança no valor de R$ 243 mil. O acusado deve recolher o valor num prazo de 10 dias, a contar do último dia 27 de abril, e está impedido de se ausentar da cidade por mais de 8 dias seguidos.

O documento foi enviado a um oficial de Justiça, que deve entregá-lo ao acusado. O caso envolve Patrick Castelo Branco Silva. Basta uma breve consulta ao site do Tribunal de Justiça do Estado (TJ/PA) e é possível identificar outros processos movidos contra ele, e pela mesma acusação: estelionato.

Uma das vítimas do suspeito, que foi beneficiada na decisão recente, deu detalhes de como Patrick agia. “Ele tem o poder de persuasão muito grande. Ele ganha a confiança da pessoa, ludibria. Nesse caso, se aproximou, era amigo de escola. Aproveitou a venda do apartamento que era meu e de meu irmão e veio com um bom papo. Disse que era investidor, usava sempre o nome da mãe o tempo todo”, contou a vítima. Ela disse que, parte do dinheiro da venda do imóvel foi levada para Patrick, que repassou cheques sem fundo, num total de R$ 500 mil cada.

O golpe estava dado e, desde então, a vítima, de iniciais M.C., jamais foi ressarcida. Do apartamento, foi um desfalque de R$ 73 mil comprovado em depósito, mais R$ 55 mil em armários e outros R$ 38 mil da compra do carro, segundo ela.

A solução foi procurar a polícia, e o caso foi parar na Justiça. A mãe, citada por ele nas conversas com a vítima, é uma juíza. Tanto que um dos processos contra ele, ironicamente, foi distribuído para ser apreciado por sua mãe.

Mas, no começo de abril deste ano, ela declinou dessa competência. Alegou razões de foro íntimo, justamente no único processo em que ele figura como indiciado (Patrick aparece em 6 ações. É réu em duas. Em outras 3 aparece como denunciado). Nesta, ele é visto como acusado, ao lado de uma mulher.

ESTELIONATO

O caso corre na 1ª Vara Criminal. Patrick é acusado de estelionato em um caso registrado na Seccional Urbana de São Brás. Em outra ação, na qual ele aparece como réu, numa ação que tramita na 2ª Vara Civel e Empresarial de Belém, Patrick não apresentou advogado, e um despacho do dia 25 deste mês foi dado para que a Defensoria Pública designe alguém para defendê-lo.

Mas, nesse processo, a vítima, uma mulher, ganhou o direito de ter transferido para seu nome um veículo Corsa Sedan.

(Diário do Pará)

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