Do início de janeiro até o dia 08 de abril deste ano, o Pará já teve quase metade do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registrados em 2015: em 2016, já foram registrados 99 casos; em todo ano passado, foram notificados 186 casos de SRAG. Com relação aos registros de H1N1, a situação é mais grave: somente em 2016, foram registrados 16 casos da doença, contra 12 casos ao longo de 2015. As informações são da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
De acordo com a Sespa, durante o ano de 2015, o Estado do Pará registrou 186 casos notificados de Síndrome Respiratória Gripal Grave (SRAG), sendo que 12 desses foram causados por Influenza-H1N1. Ainda no ano passado, o número de óbitos por SRAG foi de 19, sendo um deles foi por Influenza-H1N1.
De 01 de janeiro e 08 de abril de 2016, foram notificados 99 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Destes, foram confirmados 16 casos para influenza A (H1N1), 22 casos de SRAG não especificada e 03 para Metapneumovirus Humano. Além deles, 58 casos aguardam resultado.
O município de Belém concentra o maior número de casos notificados de SRAG, com um total de 52 ocorrências suspeitas. Dessas, 11 foram confirmadas para o vírus Influenza A H1N1 e 02 de metapneumovírus.
Em 2016, foram confirmadas três mortes por H1N1 no Pará, todas ocorridas em Belém. As vítimas foram duas crianças de dois anos e um paciente de 66 anos. Segundo o quadro clínico, uma criança apresentava pneumopatia crônica e a outra pneumopatia e doença neurológica crônica.
Já paciente idoso, segundo a Sespa, mesmo sendo o único que veio a óbito com histórico de vacina contra a gripe, já era portador de doença renal crônica, diabetes e cardiopatia crônica.
Um próximo boletim sobre cenário da SRAG no Pará deve ser divulgado a partir de 18 de abril de 2016.
VACINAÇÃO
A campanha nacional de vacinação contra a gripe Influenza A, transmitida pelo vírus H1N1, está prevista para ocorrer no período de 30 de abril a 20 de maio.
No Pará, 1,8 milhão de doses da vacina devem ser distribuídas. Serão imunizadas, inicialmente, pessoas do grupo de risco, como grávidas, crianças de 6 meses a 4 anos, trabalhadores da área da saúde, mulheres lactantes, índios, presidiários, funcionários do sistema penal, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, pessoas a partir de 60 anos, hipertensos, renais crônicos e diabéticos.
VÍRUS
O H1N1 –recombinação entre o vírus humano e o suíno – circula no mundo todo. O avanço recente no número de casos registrados no Brasil se dá pelo aumento de virolência, ou seja, o vírus ficou mais agressivo, com ação mais danosa.
A confirmação do diagnóstico é feita após análise da secreção do paciente nos primeiros dias. No Pará, dois lugares estão aptos para fazer os exames: o Instituto Evandro Chagas e o Laboratório Central (Lacen), porém não são todos os casos que são submetidos à análise.
(Com informações Sespa)
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