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Belém está sem vacina contra o H1N1

Os estoques de vacinas contra o H1N1 esgotaram nas clínicas de Belém. A previsão mais otimista em pelo menos duas delas, das 4 pesquisadas pelo DIÁRIO, é de que um novo lote chegue à capital na próxima sexta-feira. Nos postos de saúde do estado a situação

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Os estoques de vacinas contra o H1N1 esgotaram nas clínicas de Belém. A previsão mais otimista em pelo menos duas delas, das 4 pesquisadas pelo DIÁRIO, é de que um novo lote chegue à capital na próxima sexta-feira. Nos postos de saúde do estado a situação é a mesma. Governo e prefeituras devem iniciar a campanha de vacinação apenas no final do mês e, diante disso, as clínicas especializadas seriam o porto seguro para quem deseja ser imunizado contra a gripe. A vacina é fundamental para incentivar a produção de anticorpos contra a doença.

LOTES

Na Climep, a informação disponível no site era de que apenas não havia mais lotes de vacina para o público. Por telefone, uma atendente informou que a expectativa era normalizar a distribuição nesta sexta-feira. As aplicações foram interrompidas no centro de vacinação no último sábado. Cada dose custa R$ 149,00.

Em outra clínica particular, a Prophykaxis, a mesma informação: sem vacinas e chegada prevista para o dia 8. Lá, são oferecidas dois tipos: a Trivalente, custando R$ 135,00, e a Quadrivalente, a R$ 150,00. Ambas têm eficácia contra o H1N1.

O DIÁRIO procurou outras duas empresas, que também apresentaram um crescimento exponencial nas últimas semanas. Na Vaccini e Intervida, os lotes só devem chegar na próxima semana, sem data específica para novos agendamentos. Na primeira, a imunização vai de R$ 85,00 (Trivalente) a R$ 100,00 (Quadri), e na segunda custando R$ 100,00 à vista e R$ 110,00 no cartão de crédito.

VEREADOR AFIRMA QUE VACINAÇÃO DEVE SER ANTECIPADA

A campanha nacional de vacinação contra a gripe Influenza A, transmitida pelo vírus H1N1, está prevista para ocorrer somente no período de 30 de abril a 20 de maio. No Pará, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), 1,8 milhão de doses da vacina devem ser distribuídas. Serão imunizadas, em um primeiro momento, pessoas do grupo de risco, como grávidas, crianças de 6 meses a 4 anos, trabalhadores da área da saúde, mulheres lactantes, índios, presidiários, funcionários do sistema penal, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, pessoas a partir de 60 anos, hipertensos, renais crônicos e diabéticos.

O Ministério da Saúde iniciou o envio aos estados da vacina no dia 1º de abril. A entrega aos municípios é responsabilidade dos estados. Nas três primeiras remessas (1º a 15 de abril), eles receberão 25,6 milhões de doses, que correspondem a 48% do total a ser enviado para a campanha deste ano. Aí sim os estados podem definir estratégias de contenção, conforme suas análises de risco, para a vacinação da população-alvo, observando a reserva adequada do produto para a campanha nacional. As vacinas serão enviadas em seis remessas.

Avanço da doença preocupa Luiz Pereira (PMDB). (Foto: Ney Marcondes/Arquivo)

PERIGO

O longo intervalo até o dia 30 pode ser perigoso e fatal para a população. Sem vacinas nos postos e agora nas clínicas particulares, ao cidadão só resta esperar. Na Câmara de Vereadores de Belém, o vereador Luiz Pereira (PMDB) demonstrou sua preocupação com o avanço da doença, associada à impossibilidade de ser oferecida qualquer chance de imunização. Para ele, é preciso antecipar o quanto antes a campanha de vacinação. “Além de demorar muito até essa data, a vacina ainda leva de 1 a 2 semanas para começar a fazer efeito.

É muito tempo com a população vulnerável ao vírus”, ressalta. Segundo Pereira, o prefeito Zenaldo Coutinho teria atendido a sua demanda na manhã da última terça-feira e o pedido de encaminhamento das vacinas do Ministério da Saúde já teria sido realizado. A previsão de chegadaseria até 8 de abril e a campanha seria antecipada imediatamente na capital.

“Agora, o que espero é que o Governo do Estado tenha a mesma postura e antecipe a campanha no estado inteiro, como São Paulo fez. Além disso, fiz cobrança à Secretaria de Saúde para promover campanha de educação preventiva à gripe”.



(Clayton Matos e Alice Martins Moraes/Diário do Pará)

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