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Delegados paraenses decretam estado de greve

Maioria dos delegados do estado do Pará, reunidos em assembleia na noite dessa sexta-feira (1º), na sede do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Pará (Sindelp), decidiram decretar estado de greve como forma de pressionar o Governo do Esta

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Maioria dos delegados do estado do Pará, reunidos em assembleia na noite dessa sexta-feira (1º), na sede do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Pará (Sindelp), decidiram decretar estado de greve como forma de pressionar o Governo do Estado por melhorias trabalhistas para a categoria. A movimentação, que antecede uma possível greve geral, inicia na próxima segunda-feira (4).

De acordo com o delegado Ivanildo dos Santos, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Pará (Adepol/PA), a decisão pelo estado de greve teve adesão de mais de 90% dos delegados paraenses. A assembleia geral teve ampla participação de membros da categoria que atuam no interior do Estado, segundo Ivanildo.

Os delegados exigem que o Governo do Estado cumpra a lei complementar 094/2014, que garante o reajuste salarial da categoria de 16.73%.

ESTADO DE GREVE

A mobilização da categoria inicia na segunda-feira, quando serão notificados sobre o estado de greve, por meio de ofício, o Chefe da Casa Civil, o Delegado Geral do Pará e o Secretário de Segurança Pública do Pará.

Na terça-feira (5), a categoria fará entrega de ofícios para o presidente da Assembleia Legislativa do Pará, para o presidente do Tribunal de Justiça do Pará e para o Procurador Geral do Estado.

Caso nenhum acordo seja firmado com o Governo, os delegados planejam fazem uma paralisação de 24 horas na quinta-feira (7) em todo Estado do Pará. Nesse dia, a categoria não fará lavratura de Boletins de Ocorrência nas delegacias, por exemplo.

“O nosso movimento é sério, ordeiro e não irá retroceder, enquanto nossas reivindicações não forem atendidas pelo Governo do Estado. São reclamações que, se não forem atendidas, irão trazer sérios problemas para a classe dos delegados”, comentou Ivanildo dos Santos.

(DOL)

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