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Profissionais da saúde temem pela segurança

A criminalidade tem tomado conta da cidade e vem aterrorizando profissionais que atuam na área da saúde em Belém. O registro de um homicídio dentro de uma ambulância na madrugada deste final de semana, amedrontou o médico Wilson Machado, do Sindicato dos

A criminalidade tem tomado conta da cidade e vem aterrorizando profissionais que atuam na área da saúde em Belém. O registro de um homicídio dentro de uma ambulância na madrugada deste final de semana, amedrontou o médico Wilson Machado, do Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa).

“É uma situação assustadora e os fatos vêm comprovando isso. Quanto mais afastado do centro, maior ainda o risco. Antes, os profissionais eram assaltados ao redor das unidades de saúde, hoje é dentro mesmo, na ambulância, como teve o caso mais recente, em qualquer lugar”, relata.

Segundo o médico, o medo e a insegurança têm afastado os profissionais de seus postos de trabalho, tendo a população como a maior prejudicada, cuja assistência já é precária.

“O sindicato vem denunciando esses casos há muito tempo. Além do prejuízo material, fica o risco da integridade física e da vida, que é o nosso maior patrimônio”, desabafa.

VIOLÊNCIA CONSTANTE

Segundo os trabalhadores, a violência é recorrente, e apesar de pedirem mais ação das autoridades, denunciam que até o momento, nada foi feito.

“Já tivemos várias conversas com a gestão, já denunciamos, mas nada foi feito. Atuamos em diversas áreas, incluindo nas áreas consideradas vermelhas e estamos sempre correndo riscos. A insegurança é muito grande, no caso da ambulância, os bandidos não agrediram, mas ficou o trauma e o psicológico abalado”, denuncia Carlos Haroldo, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública do Estado do Pará (Sintesp).

O diretor do Sintesp denuncia ainda, que a violência com os profissionais da área da saúde tem se tornando constante, seja nos prontos socorros, nas unidades de pronto atendimento e até mesmo em hospitais.

“Está se tornando uma espécie de rotina e o profissional acaba tendo que se ´acostumar´ com isso, o que é revoltante. Trabalhamos totalmente desprovidos de segurança. Os profissionais não têm um acompanhamento psicológico. Tem que por conta própria, procurar um especialista, a iniciativa é tua, vai lá e marca se quiseres, sendo que o Ipamb está praticamente em uma falência só. A saúde do trabalhador é tão centralizada que temos que entrar em uma fila de espera para receber o atendimento”, questiona.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde diz que lamenta o incidente ocorrido dentro da ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e esclarece que os servidores foram orientados a fazer boletim de ocorrência e dispensados do cumprimento do plantão.

A secretaria informa ainda, que por meio do Centro de Referência Técnica em Saúde do Trabalhador (Cerest), irá prestar apoio para avaliação e acompanhamento dos trabalhadores em relação ao trauma sofrido.

(DOL)

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