Não é raro encontrar lixo em Belém, isto é um fato. Na verdade, é raro encontrar algum local que não tenha papeis, garrafas, restos de comida e outros detritos espalhados pelo chão. Também não é raro encontrar áreas pichadas. Muros, paredes e até monumentos servem de "tela" para diálogos "codificados" e provocações entre pichadores e incomodam a maioria da população, ao danificar e denegrir a paisagem da capital do estado.
Há cerca de um mês, o DIÁRIO, DOL e a RBA TV já haviam denunciado o crescimento preocupante no número de pichações em Belém e também a depredação de alguns locais públicos. Um deles, que é um dos espaços mais representativos da cidade, é o monumento que representa a República, o Trabalho e a Arte, situado na Praça Floriano Peixoto, próximo ao mercado de São Brás.
O monumento em três momentos: em 2012, quando a cabeça de uma das estátuas foi arrancada; no início de 2016 quando a parte inferior da segunda foi roubada e, por fim, a situação atual, com apenas a estátua central no local.
Nas últimas semanas, o problema se agravou: apesar de a parede ter sida parcialmente limpa, o que antes eram três estátuas agora se restringem a uma. Isto mesmo. Apesar de serem pesadas e estarem em um local público, as estátuas de bronze foram roubadas em fevereiro:
No local, o policiamento é limitado e mesmo a ação da guarda municipal não impedem os assaltos. Além disso, há outros problemas como a água parada, o mato crescente no local e ainda a insegurança que toma conta do trecho.
A reportagem do DOL entrou em contato com a Prefeitura de Belém para saber se há algum plano de melhorias e mesmo revitalização da praça, bem como de maior atuação da Guarda Municipal no local.
(DOL)
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