A atitude de amamentar o filho de outra pessoa, que pode ser visto como um lindo ato de amor e generosidade ao próximo por muitos, é contraindicada pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde (OMS) e, vetada pela portaria 1.093, de 26 de agosto de 1993, além de desaconselhada por alguns médicos devido ao risco de contaminação do recém-nascido. As informações são do portal UOL.
De acordo com o pediatra Moisés Chencinski, indicado para a presidência do Departamento Científico de Aleitamento Materno da Sociedade de Pediatria de São Paulo, a prática foi proibida após recém-nascidos começarem a adoecer de forma desconhecida, onde posteriormente foi descoberto que, além de poder se contaminar no parto, as crianças poderiam receber a carga viral através do aleitamento materno.
A portaria não tem força de lei e não prevê nenhuma punição aos envolvidos. Mesmo contrariando a recomendação dos especialistas, o ato ainda é muito comum entre as mães.
ALERTA
A fonoaudióloga Cris Gomes alerta que, por mais que se conheça a mãe, não se pode ter a certeza de sua condição de saúde. Ela destaca ainda, para o vínculo estabelecido entre mãe e filho na hora da amamentação.
“O bebê reconhece o cheiro, o som da voz, o ruído do coração, encontra a mama da mãe que tem uma textura e um tamanho conhecido”, explicou.
Mas, o que as mães com dificuldade de amamentação podem fazer? A recomendação dos especialistas é procurar um banco de leite. A justificativa é simples, o leite doado é pasteurizado, com aquecimento a 62,5º por 30 minutos, diminuindo os riscos de contaminação.
E, você, o que acha da recomendação? É a favor ou contra amamentar o filho de outra pessoa?
(DOL)
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