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PSM do Guamá vira um depósito de pacientes

Além da superlotação, os pacientes que dão entrada no Pronto-Socorro Municipal (PSM) Humberto Maradei, no Guamá, ainda têm de conviver com a falta de leitos para internação. Depois de 3 meses andando à procura de atendimento, a família do lanterneiro Mano

Além da superlotação, os pacientes que dão entrada no Pronto-Socorro Municipal (PSM) Humberto Maradei, no Guamá, ainda têm de conviver com a falta de leitos para internação. Depois de 3 meses andando à procura de atendimento, a família do lanterneiro Manoel Venâncio, 50 anos, conseguiu que ele fosse atendido no PSM, mas o paciente encontra-se em estado grave e precisa ser transferido com urgência para um hospital com leito adequado.

Veja um vídeo feito pelo celular da superlotação do PSM:

Venâncio sofre de câncer no pâncreas e, na última quarta-feira, começou a ter crises de dor e vômito. O paciente também não se alimenta e não urina. Desde que o quadro se complicou, a família iniciou uma peregrinação nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Belém em busca de atendimento. Segundo a sobrinha do paciente, Ediane da Silva, apesar do nítido estado delicado de saúde, ele não foi atendido nas UPAs de Icoaraci, Sacramenta e Marambaia, uma vez que nessas unidades não há tratamento para pacientes com câncer. No PSM, Venâncio foi atendido com remédios paliativos, mas os médicos adiantaram que, devido ao grave estado de saúde, o paciente precisa ser internado com urgência, mas a informação da central de leitos é de que não há vagas. No próprio PSM, o atendimento foi realizado em uma sala de sutura, já que no hospital também não há leitos vagos.

Na noite de ontem, a reclamação era geral no pronto-socorro. Uma grande demanda de pacientes chegava a todo momento no local. Os idosos sofreram com a falta de maca. Um senhor de 93 anos chegou com fortes dores no estômago e, com dificuldade de andar, precisou ser colocado em uma cadeira de rodas com a ajuda dos funcionários da ambulância do Samu, pois não havia maca nem maqueiros desocupados para levá-lo para dentro do hospital. A cena se repetiu por diversas vezes.

Irritada com a demora no atendimento do tio, a professora Ana Maria comparou o corredor do PSM a uma feira livre. “O paciente fica é pior ao conviver com uma situação absurda dessa”, questionou. A reportagem contatou a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), mas, até o fechamento desta edição, não teve retorno.

(Leidemar Oliveira/Diário do Pará)

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