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Pichações tomam conta de Belém

São prédios públicos ou privados, monumentos históricos - a exemplo do Memorial da Cabanagem, erguido no Entroncamento, na entrada da capital -, pontos comerciais e residências. Em Belém, boa parte desses espaços possui uma característica marcante em comu

São prédios públicos ou privados, monumentos históricos - a exemplo do Memorial da Cabanagem, erguido no Entroncamento, na entrada da capital -, pontos comerciais e residências. Em Belém, boa parte desses espaços possui uma característica marcante em comum: as pichações. E não é necessário ir muito longe para constatar. Os rabiscos feitos com sprays proliferam e já tomaram a cidade.

O Artigo 65, da Lei 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, diz que o ato de pichar espaços públicos ou privados é crime. E, para quem o pratica, a legislação prevê pena de três meses a um ano de detenção, além de multa. A punição aumenta quando se trata de monumentos ou coisas tombadas, em virtude de seu valor artístico ou histórico, sendo pena de seis meses a um ano de detenção, além da multa prevista.

Foto: Marco Santos

esmo sendo considerada crime, nada parece intimidar os adeptos da prática. O resultado disso é uma poluição visual nada agradável. Para a arquiteta e urbanista Milene Coutinho, 42, além de gerar uma imagem desconstrutiva da cidade, o avanço dos rabiscos dá a impressão de que a cidade é mais suja do que já é.

IMPUNES

A urbanista ressalta: atualmente, não existem meios para combater a prática de forma efetiva. Milene Coutinho também sente falta de campanhas de conscientização em outdoors, televisão e outros meios. Isso deveria integrar poder público, iniciativa privada e a sociedade como um todo.

Enquanto isso não vem, a urbanista sugere: uma alternativa seria espalhar câmeras de segurança pelos bairros, em pontos estratégicos. Tudo num grande esforço para se monitorar a cidade contra pichações. Paralelamente a isso, se houvesse mais viaturas policiais rodando pela cidade, elas poderiam atuar em tempo hábil, frente a casos de flagrantes. “Em vez de crescer no quesito educação, Belém vive um retrocesso. É uma cidade bonita, rica em patrimônios e gastronomia, mas que oferece poucas opções de se contemplar visualmente”, avalia Milene.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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