plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Previsão do Tempo 25°
cotação atual R$


home
NOTÍCIAS PARÁ

Chacina de Belém: familiares cobram respostas

Familiares de vítimas da sequência de assassinatos que ficou conhecida como chacina de Belém cobraram, na manhã de ontem, respostas na identificação dos autores dos crimes. Desde que 11 pessoas foram mortas em 6 bairros de Belém, nos dias 4 e 5 de novembr

Familiares de vítimas da sequência de assassinatos que ficou conhecida como chacina de Belém cobraram, na manhã de ontem, respostas na identificação dos autores dos crimes. Desde que 11 pessoas foram mortas em 6 bairros de Belém, nos dias 4 e 5 de novembro de 2014, parentes travam uma verdadeira batalha para que a justiça seja feita.

Reunidos perto do Ministério Público Estadual (MPF), cerca de 10 pessoas aproveitavam o semáforo da rua João Diogo para denunciar que o caso não foi solucionado, 1 ano e 3 meses depois da chacina. “Usamos o Carnaval para chamar a atenção, em especial do Governo e das entidades que compõem a segurança pública. Esse é o ‘Bloco da Justiça e Paz’”, disse o bacharel em contabilidade, David da Silva, 40 anos, cunhado de Arlesonvaldo Carvalho, assassinado aos 37 anos no dia 4 de novembro, na Terra Firme.

David lembra que há pouco tempo os familiares descobriram que alguns dos processos tinham sido encaminhados para o Ministério Público do Estado (MPE), motivo que os levou a organizar a manifestação. “No caso do meu cunhado, o MPE pediu novas diligências”.

O sair de sua casa para comprar um churrasco, Arlesonvaldo foi baleado por um motoqueiro. Desde então, o sentimento que acompanha a família, além do anseio por justiça, é o de apreensão. “Esperamos que o sistema de segurança dê uma satisfação. Desde que houve a chacina as matanças continuam acontecendo”.

MPE

Revoltada com a falta de punição para os culpados pela morte do seu filho Márcio dos Santos Rodrigues, 22, a dona de casa Suzana Amaral, 46, afirmou que só tomou conhecimento do encaminhamento do processo para o MPE há 3 dias. “É uma vergonha não darem satisfação para as famílias”. Márcio foi assassinado na porta de sua casa, no bairro do Tapanã, quando voltava de uma praça de alimentação. “Muitos inocentes morreram”, diz Suzana. Também no caso de Márcio, as informações recebidas pela família apontam que o caso foi encaminhado para novas apurações.

(Cintia Magno/Diário do Pará)

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

Mais em Notícias Pará

Leia mais notícias de Notícias Pará. Clique aqui!

Últimas Notícias