Os médicos do Pronto Socorro do Guamá encerraram a paralisação na tarde desta sexta-feira (05), após negociação com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). A paralisação começou 7 horas de hoje e deveria durar 24 horas, onde somente pacientes com risco de morte estavam sendo atendidos.
Os médicos queriam chamar a atenção para as péssimas instalações da unidade hospitalar, a sobrecarga de trabalho - a demanda de atendimentos teria triplicado após incêndio ocorrido no PSM da 14 de Março - e condições salariais, como o valor dos plantões que não são reajustados há cinco anos, acumulando uma defasagem inflacionária de cerca de 30%.
Durante a reunião ficou decidido que uma equipe da sesma irá, neste sábado (06), até o PSM do Guamá, para verificar o que pode ser feito de forma emergencial para minimizar os problemas. O titular da Sesma, Sergio Figueiredo, também garantiu que não haveria retaliações aos médicos que aderiram ao protesto.
A Sesma afirmou que já efetuou o pagamento de todos os plantões em atraso e que o próximo pagamento será no dia 20 deste mês, conforme cronograma já previamente acertado com o Sindicato dos Médicos do Pará (Sindmepa).
(DOL)
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