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Ver-o-Peso: patrimônio marcado por encantos

O Ver-o-Peso, um dos pontos turísticos mais importantes, situado no centro histórico de Belém, tem sua história diretamente ligada à da cidade. Fundado em 1616, o mercado mistura estilos, cores, sabores e personalidades.  Sabores e delícias da Amazônia

O Ver-o-Peso, um dos pontos turísticos mais importantes, situado no centro histórico de Belém, tem sua história diretamente ligada à da cidade. Fundado em 1616, o mercado mistura estilos, cores, sabores e personalidades.

Sabores e delícias da Amazônia em Belém (Foto: Janduari Simoes)

Em suas proximidades estão o casario colonial da margem esquerda do antigo Piri, por trás do antigo Colégio e da Igreja barroca dos Jesuítas, e na lateral do antigo Forte do Castelo. No espaço aterrado foi construída a Praça do Relógio e a na outra margem, sobrados do século XIX margeando o mercado e a feira, seguindo até a Igreja e Convento das Mercês.

Mas, o que faz deste um lugar especial não é somente pelas belezas ou histórias, mas as pessoas que ali frequentam. Diariamente, o mercado - considerado um espaço significativo para a identidade econômica e cultural de Belém e toda região Norte - recebe e atrai um número considerável de pessoas, seja para trabalhar, comprar ou simplesmente conhecer o lugar.

Beleza que encanta não só os paraenses, mas também quem vem de fora. (Foto: Jairo Paes / Diário do Pará)

A maior feira livre a céu aberto da América Latina localizada às margens da baía do Guajará reúne de tudo um pouco e encanta não só os paraenses, mas também quem vem de fora.

“É um lugar incrível, cheio de cultura, histórias, cheiros e sabores. Sem contar nas pessoas, é um povo aconchegante, que faz de tudo para agradar. E as delícias daqui? Não existe em outro lugar”, garante o maranhense Humberto Ferreira.

“Não tem como não se encantar. É um lugar único, que reúne de todo um pouco. O que você precisar, pode ir no Ver-o-Peso que lá você encontra. É uma mistura de personalidades, cheiros incríveis e a comida nem se fala, tudo delicioso. Não tem como ir a Belém e não comer um peixe frito com açaí na barraca do mercado”, relembra a paulista Kátia Menezes.

Simpatia e carinho vêm sendo repetidos e aprimorados há anos pelas erveiras do Ver-o-Peso. (Foto: Bruno Carachest)

Há também quem faça do Ver-o-Peso seu ganha pão. É o caso da especialista em ervas medicinais Beth Cheirosinha, que domina este mercado há quase 50 anos. A paraense conta que a atividade foi passada por várias gerações.

“Minha mãe aprendeu com minha avó, eu aprendi com minha mãe e passo hoje meus conhecimentos. Já estamos na quinta geração. Aprendi observando o modo que elas preparavam, como atendiam os fregueses e fiquei encantada”, lembra.

Com o trabalho no mercado, Cheirosinha conquistou seus objetivos e caiu na graça dos turistas. “Eles ficam encantados com as nossas ervas, garrafadas. Eles chegam aqui e eu passo neles, ensino o modo de usar, falo dos benefícios e eles ficam de boca aberta, pois são tudo novidade para eles”, conta.

O mercado popular também serviu de palco para a cantora Gina Lobrista. (Foto: Diário do Pará)

O Ver-o-Peso também foi usado como palco para a artista Gina Lobrista, que vem ganhando a admiração do público e conquistando seu espaço no cenário musical. Com uma caixa amplificadora e o microfone na mão, a artista iniciou sua carreira ancorando no maior cartão-postal de Belém para garantir seu sustento.

“O Ver-o-Peso representa muito para mim. Ali é o meu palco, ali é o mundo. Foi ali que eu comecei a aparecer, foi ali que eu ganhei destaque e me ajudou a alavancar minha carreira, conquistar meus fãs”, relembra a artista.

Lugar certo para se perder em um labirinto de alimentos, ervas, cores e cheiros. (Foto; Jairo Paes / Diário do Pará)

O Conjunto Arquitetônico e Paisagístico Ver-o-Peso e áreas adjacentes, com a inclusão da Praça Pedro Segundo, a avenida Boulevard Castilho França, o Mercado de Carne e o Mercado de Peixe, é um bem tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), no intuito de preservar o valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e afetivo para a população.

(Andressa Ferreira/DOL)

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