Os focos de queimadas registrados em áreas da Região Metropolitana de Belém podem trazer prejuízos muito maiores do que riscos de incêndios e danos ao meio ambiente. O diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), José Raimundo Souza, alerta para os problemas que podem ser ocasionados com o clima seco e a falta de chuva.
“A fumaça originada de incêndios e matérias de fácil combustão distribui-se na cidade uniformemente pelo ar e conforme origem tem um cheiro característico. Isso está acontecendo devido ao período seco que passa na cidade e mistura-se com nevoeiro e por vezes reduz a visibilidade”, explica.
Quem anda pelas ruas da capital paraense já se deparou com o sol excessivamente intenso. De acordo com o diretor do Inmet, esse clima quente - apesar de característico da cidade - está também relacionado à falta de chuva que tende a piorar ainda mais.
“É por causa da falta de chuvas que hoje completa 8 dias que muitos municípios estão passando por ocorrências de queimadas devido aos campos estarem secos. A medida histórica normal esperada seria em torno de 118.6mm. O total do mês foi de 98.3mm, ou seja, as chuvas ficaram 20% inferiores a média”, explica.
Focos de incêndios registrados na capital contam com a contribuição humana, seja através da queima de lixo ou vegetação. Portanto, o diretor do Inmet faz um alerta já que as condições climáticas podem contribuir ainda mais para o alastramento dos focos.
"A população tem que tentar evitar pequenos focos de incêndios que podem ficar incontroláveis. A bagana e cigarro ou qualquer descuido pode contribuir para incêndio seja na cidade e estrada. Dias quentes podem piorar as temperaturas e o calor de madrugada, e devido a ausência de ventos por causa da inversão e temperatura nos baixos níveis da atmosfera", alerta.
(DOL)
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