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Café com Você debateu sobre a arte e a cidade

“Do ponto de vista arquitetônico, há um foco de resistência nessa formação do lado estético do arquiteto – é o pessoal AutoCAD –, quando na arquitetura a plástica, a estética, são fundamentais, indispensáveis”. Assim o arquiteto e artista plástico Jorge E

“Do ponto de vista arquitetônico, há um foco de resistência nessa formação do lado estético do arquiteto – é o pessoal AutoCAD –, quando na arquitetura a plástica, a estética, são fundamentais, indispensáveis”. Assim o arquiteto e artista plástico Jorge Eiró foi dando início a um grande encontro entre arquitetos, estudantes e artistas plásticos como convidado especial da terceira edição do “Café com Você”, na última terça-feira, 24, realizado pelo DIÁRIO DO PARÁ, dentro da CasaCor, no Boulevard Shopping.

Com o bate-papo propositalmente levado para dentro de um evento de arquitetura e decoração, que mistura móveis e utensílios a obras de arte nos ambientes, uma das provocações também foi fazer refletir até onde as pessoas conseguem valorizar as obras de arte dentro de casa, percebendo que uma tela, uma fotografia, não são como um vaso, uma coisa que tem se adequar à cor de uma parede ou combinar com o mobiliário. “O quanto esse distanciamento provoca que as pessoas tenham cada vez uma visão mais fria em relação a essa inserção da obra de arte no ambiente?”, questionou a editora do Você, Esperança Bessa, mediadora do evento.

O artista plástico fez questão de deixar claro que a obra de arte é uma peça autônoma, “um objeto que tem identidade própria e que não pode ser só uma coisa que vai combinar com o sofá da sala”, e muito menos ser comprada porque corresponde a uma determinada tendência. E, como arquiteto, Eiró arrematou: “Na arquitetura, você deve pensar a arte que vai compor o espaço arquitetônico independente do modismo, da tendência, da cor que está prevalecendo naquela estação e ir por seu valor artístico, plástico”.

Eiró, acompanhado de outros artistas presentes, também comentou a produção de arte a partir de uma encomenda - tema por vezes polêmico entre os artistas. “Alguém está fazendo um projeto de arquitetura de interiores e quer um ambiente com determinadas características. Acha que você se encaixa muito naquele perfil. Como é para o artista, enquanto criador, receber uma demanda com esta especificidade?”, foi o questionamento da também editora do Você, Aline Monteiro. Ao que o artista logo respondeu: “Não vejo nenhum problema em relação a isso”.

Para Eiró, o fundamental é que o artista tenha uma identidade consolidada, que trabalhe com absoluta consciência do que está fazendo, podendo, assim, atender ao pedido sem perder sua forma própria de criação. “Claro que em alguns momentos isso não vai ser possível. E esse momento pede que você reordene o pensamento do arquiteto, que também se torna fundamental para fazer esse meio de campo entre o seu cliente e o artista, e vice-versa, o que pode mudar o projeto para melhor”, disse ele.

(Laís Azevedo/Diário do Pará)

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