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Jatene cede à pressão e libera embarque de bois

Após muita pressão de setores produtivos, o governador do Pará, Simão Jatene, liberou o embarque de apenas 50 mil cabeças de gado do porto de Vila de Conde, em Barcarena, no nordeste paraense, na próxima semana, não sem antes causar prejuízos econômicos p

Após muita pressão de setores produtivos, o governador do Pará, Simão Jatene, liberou o embarque de apenas 50 mil cabeças de gado do porto de Vila de Conde, em Barcarena, no nordeste paraense, na próxima semana, não sem antes causar prejuízos econômicos para o Estado por manter o porto fechado sem motivo aparente, a não ser o político.

Ontem a tarde, em reunião a portas fechadas, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), em Belém, representantes da secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) decidiram autorizar o embarque “provisoriamente”. A reunião também teve a participação das empresas responsáveis pelo naufrágio dos bois naquele município.

Desde o acidente, a Semas disse que liberaria o pier em Vila do Conde assim que a CDP apresentasse a documentação do acidente e as medidas de contenção de danos. Após a solicitação cumprida, a Semas recentemente fez nova solicitação de mais documentos para a liberação do píer, postergando seu trabalho. Após o pedido da Semas, o presidente da CDP, Parsifal Pontes, entregou a documentação à Secretaria, mas o processo não evoluiu. “Para mim, está claro que essa protelação tinha motivos estritamente políticos”, afirma Parsifal.

AMEAÇA

Por causa dessa suspensão, parte do gado paraense estava sendo pelo porto de Itaqui, no Maranhão, deixando a região no prejuízo e sob a ameaça de perder a primazia no embarque de bois vivos. O Maranhão teve a autorização do Ministério da Agricultura. Desde o dia 6 de outubro, as exportações de bois vivos nos píeres paraenses estão suspensas. Para o porto de Vila do Conde voltar a funcionar para o transporte de animais vivos, é necessária a Licença de Operação (LO) da Semas, documento que só o Governo do Estado pode emitir.

A suspensão das atividades de transporte de boi no porto de Barcarena há mais de 40 dias vinha impactando diretamente em toda cadeia pecuária. Segundo a Associação Brasileira de Exportadores de Gado (Abeg), 56,5 mil bois vivos do Pará aguardam o retorno das atividades de exportação de gado vivo para serem embarcados. Desses, 24,8 mil animais já estão em quarentena em fazendas, em estações de pré-embarques (EPEs), aguardando por navios. Os embarques pelo Pará representam hoje 95% dos embarques brasileiros. A exportação de gado vivo é o segundo item do comércio exterior do Pará, atrás só do minério.

NAUFRÁGIO

Atracado no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, o navio Haidar afundou dia 6 de outubro, com 5 mil bois vivos que seriam transportados para a Venezuela. Vazamento de óleo do navio atinge as praias de Barcarena. No dia 11 de outubro, a barreira de contenção de óleo se rompeu. O ministro dos Portos, Helder Barbalho, anunciou assistência de salário mínimo mensal, água mineral e de cinco mil cestas básicas às famílias atingidas. Ainda restam 4 mil carcaças de bois dentro do navio.

(Diário do Pará)

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