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Sem uso, ambulâncias do Samu "apodrecem" em Belém

A cena espanta qualquer habitante de Belém, cansado de sofrer com o precário sistema de saúde oferecido pela Prefeitura: cerca de 30 ambulâncias do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e outras cinco de UTI Móvel estão abandonadas em um pátio d

A cena espanta qualquer habitante de Belém, cansado de sofrer com o precário sistema de saúde oferecido pela Prefeitura: cerca de 30 ambulâncias do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e outras cinco de UTI Móvel estão abandonadas em um pátio da sede da Secretaria Municipal de Saúde Pública (Sesma), no bairro do Marco, em Belém.

Como os demais moradores da capital, a vereadora Sandra Batista (PC do B) ficou horrorizada com a imagem e enviou, ontem, à Sesma, um pedido de informações referentes ao caso. A parlamentar, que integra a bancada de oposição da Câmara Municipal de Belém (CMB), alertou, também por meio de ofício, o Ministério Público Federal (MPF) sobre o assunto - visto que o Samu é um programa capitaneado pelo Governo Federal.

Atualmente, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública do Estado do Pará (Sintesp) e Associação dos Servidores do Samu (Asamu), Belém conta com 13 ambulâncias circulando: 9 de suporte básico e 4 de suporte de atendimento avançado. Em números gerais, isso significa que há apenas uma ambulância para cada 115 mil habitantes de Belém - levando em consideração a população de 1,5 milhão de pessoas na capital, segundo o IBGE.

NEGLIGÊNCIA

No entendimento de Sandra, deixar os veículos chegarem a esse estado de sucateamento é o mesmo que jogar dinheiro público fora. “Por que chegou a esse nível? É uma negligência com a saúde do município”, reforça. “Como se já não bastasse termos um pronto-socorro fechado, outro em situação de guerra e uma [Unidade de Pronto Atendimento] UPA que perde de dez a zero para a de Ananindeua”, enumera, sem esconder a perplexidade.

Carlos Haroldo Costa Júnior, diretor do Sintesp e diretor financeiro da Asamu, explica que o entendimento da vereadora não é errado, mas destaca que se trata de carros que já não possuem qualquer condição de circular e que a Sesma não teria como dar conta desses reparos. “O que precisa ser feito, por parte da Secretaria, é tombar e dar baixa nesse patrimônio junto ao Ministério da Saúde, para que se possa vender, leiloar e, aí sim, usar o dinheiro para investir na frota”, analisa. A reportagem entrou em contato com a assessoria de Comunicação da Sesma, mas não obteve nenhuma resposta.

(Carolina Menezes/Diário do Pará)

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