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Adiada divulgação da análise de mostra de água

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou que o resultado das análises das amostras de água recolhidas por uma equipe do Laboratório Central do Estado, na manhã de ontem, na praia da Vila do Conde, deve ser divulgado ao invés de hoje, como

A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou que o resultado das análises das amostras de água recolhidas por uma equipe do Laboratório Central do Estado, na manhã de ontem, na praia da Vila do Conde, deve ser divulgado ao invés de hoje, como dito anteriormente, somente nesta sexta-feira (16). O objetivo é monitorar o nível de poluição e os riscos de contaminação após o navio Haidar ter afundado, no último dia 6, com cerca de cinco mil bois, no Porto de Barcarena.

O presidente da CDP, Parsifal Pontes, disse que as carcaças dos bois retirados da água e da beira da praia já estão sendo enterrados em um terreno da própria CDP que fica próximo à área do porto. Cerca de 60 bois foram enterrados ontem. A destinação dos animais consiste na abertura de valas naquele terreno. Essas valas são forradas com lonas e em seguida a carcaça é colocada no local e coberta com terra. A quantidade de óleo na beira da praia e na água já diminui cerca de 80%. O material é recolhido e incinerado.

A previsão é que até sexta-feira esse trabalho seja concluído. “A operação está sendo acompanhada pelo Comitê de Gestão de Crise formado por órgãos como a Defesa Civil, Ministério Público, Corpo de Bombeiros, Sesmas, Ibama, Cruz Vermelha, Secretarias de Saúde do Estado, Defensoria Pública e outros”, ressalta Parsifal.

DEPOIMENTOS

O libanês Mahamoud Soliman, imediato do navio Haidar prestou depoimento ontem, na Delegacia de Meio Ambiente. O tripulante do navio estava acompanhado do engenheiro naval e chefe de máquina, Khaled Muna, que também iria depor, e do comandante Barbar Abdulrahman, ouvido pela polícia durante toda a terça-feira (13).
De portas fechadas, os depoimentos se iniciaram por volta de 9h30. Com o auxílio de tradutores e intérpretes, eles foram ouvidos pelo delegado Luiz Alcântara Neto.

Luiz destaca que os responsáveis pela morte de cerca de cinco mil bois, serão indiciados por maus-tratos a animais, já que nenhuma das empresas tinha um plano emergencial para o resgate. O naufrágio já se configura como crime ambiental. As penas por crimes ambientais ultrapassam 15 anos e podem aumentar se associadas a outros crimes. Um delegado e um veterinário da Dema estão no município para analisar a proporção dos danos ambientais e trazer informações a Polícia.

A prioridade tem sido ouvir os tripulantes, impedidos pela Polícia Federal (PF) de deixar o país até a conclusão das investigações. Em seguida, os moradores também serão chamados para prestar depoimento. “As investigações vão demandar tempo e trabalhos com laudos do Renato Chaves. Não temos previsão de quando irão terminar”, diz Luiz.

Os tripulantes foram acompanhados pelo advogado Carlos Alcântara. Ele diz que ainda é muito cedo para dizer quem são os culpados. “Estão se investigando o que aconteceu. Não há linhas de defesa antes de se ter culpados.”, afirmou. Hoje, a partir das 8h30, a Dema dá continuidade às oitivas.

(Renata Paes e Pryscila Soares/Diário do Pará)

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