Ontem, por muita sorte, não foi o Pronto-Socorro Municipal do Guamá Humberto Maradei (HPSM)o palco de uma nova tragédia causada por incêndio. Por volta das 14h, a ausência de água no reservatório de uma das máquinas da lavanderia do hospital provocou o superaquecimento do motor, gerando a liberação de fumaça do equipamento.
Funcionários do hospital, pacientes e acompanhantes ficaram em pânico ao perceberem a fumaça pelos corredores do hospital.
No momento em que ocorreu a pane havia funcionários na sala, que rapidamente desligaram o registro das máquinas e, assim, conseguiram impedir um possível curto-circuito que poderia ter causado fogo no local.
De acordo com a dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Pará (SindSaúde), Josilene Santos, o ocorrido é apenas uma prévia do que pode vir a acontecer naquele hospital, se não houver uma manutenção adequada ou se não for agilizada a reforma do Pronto-Socorro Municipal da 14 de Março. “Se não tivessem funcionários lá dentro, com certeza a pane teria provocado um incêndio de proporção até maior do que foi o da 14 de Março. Por estar completamente sobrecarregado, o risco é de se perder muito mais vidas ali”, afirma Josilene.
A dona de casa Elisane dos Santos, 25, que acompanhava a irmã, disse que enquanto aguardava no corredor chegou a sentir um “cheio de queimado”, assim como outros acompanhantes e pacientes. “O cheiro não estava tão forte, mas não conseguimos saber de onde estava vindo. Na hora imaginei que alguma coisa estava queimando”, relata.
(Pryscila Soares/Diário do Pará)
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