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Mulher é vítima de atentado ao pudor em coletivo

O assédio contra mulheres nos transportes coletivos não é mais novidade. A falta de monitoramento e segurança, ausência de campanhas educativas e treinamentos de funcionários na orientação de como agir para atender as vítimas e punição eficiente dos agres

O assédio contra mulheres nos transportes coletivos não é mais novidade. A falta de monitoramento e segurança, ausência de campanhas educativas e treinamentos de funcionários na orientação de como agir para atender as vítimas e punição eficiente dos agressores tem contribuído diariamente para o aumento.

O caso mais recente denunciado, ocorreu na Região Metropolitana de Belém, dentro de um ônibus da linha Alcindo Cacela – José Malcher (nº 709).

“Ela estava sentada na parte traseira do coletivo quando um outro passageiro, sentado na mesma fileira, começou a se masturbar, olhando o tempo todo para ela. Ele usava inclusive um preservativo para exibir o ato obsceno. Em nenhum momento ele se importou com a câmera do veículo, que estava praticamente em cima dele. Talvez acreditasse que o aparelho não funcionasse, o que é muito comum. A jovem gritou, chamando a atenção dos outros passageiros. As mulheres que estavam sentadas relativamente perto do homem, com medo, se afastaram, indo para as cadeiras da frente do coletivo”, relata a jornalista Vivi Matos, que presenciou a cena.

Após ser interceptado por policiais militares, que transitavam em uma viatura próximo ao ônibus, o homem teve que ser “puxado pela gola da camisa, já que se recusou a levantar da cadeira”.

IMPUNIDADE

Além da falta de uma rede de proteção, a impunidade é um fator determinante para o aumento de casos de assédio.

“A jovem não pôde fazer o Boletim de Ocorrência. Ela explicou que tinha que pegar uma condução: o ônibus que a levaria até Santa Izabel. Disse ainda que não poderia perder o das 21h15, pois uma criança pequena a aguardava para ser amamentada”, diz a testemunha.

DEFICIÊNCIA

De acordo com o cobrador do ônibus, o homem passou pela roleta usando u Passe Fácil para pessoas com transtorno mental.

“Quem tiver acesso a filmagem, talvez não consiga perceber que o homem sorria cinicamente quando a jovem o acusava. Ele só pareceu ter medo depois que o PM entrou no coletivo. Se o tal homem possui transtorno mental, o quê ele fazia andando à noite sozinho? E se ele estiver usando um Passe Fácil falsificado?”, questiona.

RELATO

Uma internauta do DOL, identificada apenas como Sol, também sofreu com este problema. Segundo ela, o assédio dentro do transporte coletivo ocorreu duas vezes. Veja o relato!

O DOL entrou contato com a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), e aguarda posicionamento sobre o caso.

(DOL)

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