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CDP vai incinerar os bois mortos

O processo, que foi iniciado neste sábado (10), deve ser concluído em 45 dias. O problema dos bois mortos já poderia estar sendo resolvido, não fosse a resistência por parte da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semas). Segundo Pontes, foram várias as

O processo, que foi iniciado neste sábado (10), deve ser concluído em 45 dias. O problema dos bois mortos já poderia estar sendo resolvido, não fosse a resistência por parte da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semas). Segundo Pontes, foram várias as tentativas da CDP de negociar uma solução com o órgão do Governo. “Mas eles sempre colocavam obstáculos. Não entendem essa é uma situação emergencial”, destaca o presidente da CDP.

Com o aval do Ibama, que é um órgão federal, Pontes começou a viabilizar a operação. Com um guindaste e 4 carretas, a CDP retirará, primeiramente, os cerca de 100 bois que ainda estão no rio e nas praias. Depois, outra operação será feita para abrir o casco do navio e tirar os outros 4,8 mil animais. Todos serão incinerados num terreno pouco maior do que um campo de futebol, comprado pela CDP exclusivamente para essa finalidade.

SEM AJUDA

O vendedor de lanches Francisco Silva, 55, também foi proibido de frequentar o local. Tentou realizar as vendas pela cidade, mas diz que os moradores não compram tanto quanto os turistas. “Não vou poder vender. Terei um prejuízo danado. Os turistas sumiram”, conta.

A presidente do Centro Comunitário da Vila do Conde, Quezia Caetano, 44, denuncia que não há nenhuma ajuda financeira aos trabalhadores por parte da empresa responsável pelo porto, a Companhia Docas do Pará (CDP), da empresa que gerencia as cargas e nem da empresa encarregada do navio. “Não sabemos quando a praia será reaberta. Os pescadores não estão trabalhando. As praias de Itupanema estão fechadas”, destaca.

Segundo a líder comunitária Cleide Monteiro, 38, após um levantamento feito com pescadores, donos de restaurantes e vendedores nas praias, há aproximadamente 270 famílias sem poder trabalhar. “Temos casos de crianças com o rosto queimado do óleo da praia. Tentando limpar a praia, eu peguei até alergia no pescoço”, diz Cleide.

O Ibama e a Companhia das Docas do Pará (CDP) se uniram para encontrar uma solução ao problema dos bois mortos no naufrágio. Após várias reuniões, os órgãos acordaram que a melhor saída seria levar os cerca de 4,8 mil animais mortos para um terreno afastado da comunidade, jogá-los numa vala e incinerá-los. “É uma solução prática e que não agride o meio ambiente”, diz o presidente da CDP, Parsifal Pontes.

(Renata Paes/Diário do Pará)

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