Consumo dos animais de naufrágio ainda preocupa

Uma força-tarefa composta por técnicos e gestores das secretarias de Segurança Pública, de Meio Ambiente, de Saúde, além da Agência de Defesa Agropecuária (Adepará), Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, PM e Polícia Civil, está em Barcarena.

No final da manhã de ontem, houve uma reunião na área da CDP, para definição de um plano de contingenciamento.

A Adepará continuará em Barcarena acompanhando os trabalhos de remoção e destinação final do gado e das carcaças, que deverão ser incineradas, e apoiando a fiscalização no comércio local. “Alguns animais foram abatidos sem nenhum controle sanitário. Outros foram resgatados já mortos por ribeirinhos que têm a intenção de consumi-lo ou vendê-lo, o que não é recomendável”, disse a diretora de Defesa e Inspeção Animal da Adepará, Melanie Castro.

Segundo ela, em 2 dias, os animais que estão submersos já estarão em estado avançado de decomposição, o que é um fator negativo para o meio ambiente. A Vigilância Sanitária informou que as vísceras oferecem condições para sobrevivência de bactérias, levando facilmente à decomposição. Podem transmitir doenças como, infecções e problemas digestivos.

(Diário do Pará com Agência Pará)