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Júri de acusados de matar jovens vai durar 2 dias

Dois comerciantes de Monte Alegre e um policial militar acusados de participação em dois homicídios qualificados praticados com emprego de tortura, ocorrido em 15/01/2006, estão sendo submetidos a julgamento pelo 1º Tribunal do Júri de Belém, sob a presid

Dois comerciantes de Monte Alegre e um policial militar acusados de participação em dois homicídios qualificados praticados com emprego de tortura, ocorrido em 15/01/2006, estão sendo submetidos a julgamento pelo 1º Tribunal do Júri de Belém, sob a presidência do juiz Edmar Pereira. A sessão começou por volta das 9h desta segunda-feira (05), no Fórum de Belém, na Cidade Velha, em Belém. Das 23 testemunhas arroladas para depor, compareceram cinco da acusação e outras sete da defesa. O júri está previsto para terminar nesta terça-feira (06).

Estão no banco de réus Anaray Caldas Franco, Adinelson Brito Ferreira e Jairo Nobre de Lima. Eles respondem pelo crime que vitimou os adolescentes Quedson Nunes da Silva, 18 anos, e Jedielson Antonio de Oliveira Freitas, 17 anos, todos residentes no município de Monte Alegre, no Oeste do Pará.

A polícia encontrou os corpos das vítimas dias depois de desaparecidos, em adiantado estado de decomposição, numa área chamada Serra da Lua. A perícia constatou no nos laudos necroscópicos indícios de tortura, uma vez que os cadáveres estavam amarrados, um deles com orelha cortada, outro com dentes quebrados, os dois com costelas fraturadas e mortos com tiros na cabeça.

O caso foi desaforado para Belém e distribuído eletronicamente para a 1ª Vara do Júri da Capital, sob a presidência do juiz Edmar Pereira. A promotoria da comarca solicitou o desaforamento para garantir a isenção e segurança dos jurados por serem os réus pessoas influentes naquela região.

As vítimas foram assassinadas com tiros de revólver na cabeça. Enterrados numa cova rasa, seus corpos foram encontrados na manhã do dia 19 de janeiro de 2006, às proximidades da Serra da Lua, região do Ererê, em Monte Alegre, em adiantado estado de decomposição, amarrados com uma corda.

O policial militar Leandro Rodrigues dos Santos, acusado de crime de estupro contra uma adolescente na Ilha de Outeiro, vai permanecer preso. A decisão é das Câmaras Criminais Reunidas, que à unanimidade, acompanhou o entendimento do relator do pedido de habeas corpus liberatório impetrado pela defesa do acusado, desembargador Raimundo Holanda Reis.

De acordo com o magistrado, a prisão do acusado está fundamentada conforme a lei penal, havendo indícios de participação no crime. Leandro foi reconhecido pela vítima, que o acusa também de tentativas de ameaças após o cometimento do crime. Conforme a denúncia do Ministério Público, o crime teria ocorrido no dia 5 de julho deste ano, quando Leandro e outros dois policiais, que estariam em serviço, abordaram duas jovens na Praia Grande do Outeiro, acusando-as de tráfico.

Nessa condição, foram levadas para uma área isolada da praia, onde teriam sido ameaçadas e agredidas. Uma das jovens conseguiu fugir, mas a outra teria sofrido abuso sexual. Dessa maneira, o Ministério Público apresentou denúncia à Justiça contra o militar por suposta prática de crime de estupro e de lesão corporal.

(DOL com informações do TJPA)

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