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Qualificar mão-de-obra é prioridade

Outro grande desafio da produção industrial no Pará é preparar mão-de-obra local com a melhor qualificação possível para atender as demandas dos projetos que o Estado receberá, além de alavancar a indústria paraense. "O Pará ainda não adotou plenamente a

Outro grande desafio da produção industrial no Pará é preparar mão-de-obra local com a melhor qualificação possível para atender as demandas dos projetos que o Estado receberá, além de alavancar a indústria paraense.

"O Pará ainda não adotou plenamente a cultura da profissionalização do ensino. Esse processo começou em 1941, mas há muito tempo que as escolas técnicas não estão equipadas e apresentam pouca estrutura para os ofícios", relata Gerson Peres, diretor regional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Em um Estado de dimensões continentais como o Pará, é preciso uma grande malha logística para formar a população nas diversas regiões: o SENAI possui 15 unidades operacionais distribuídas pelo Estado, de acordo com o estudo “Pará Investimentos", da Fiepa, que devem matricular 464 mil pessoas entre 2015 e 2018.

O Serviço de Aprendizagem também investe, segundo o estudo, em 22 unidades itinerantes, e na criação da primeira Escola Fluvial, uma parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA), que deve levar salas de aulas e ao menos nove laboratórios para regiões como o Arquipélago do Marajó.

Um dos pontos a ser considerado, no entanto, de acordo com o diretor do SENAI, é o tempo necessário para a formação da mão-de-obra. "Nós não podemos exigir menos de 160 horas de curso para que um profissional seja considerado semiqualificado. Para exigir nível técnico, é no mínimo de 400 a 1100 horas de curso", explica Gerson Peres.

Nesse sentido, segundo o diretor do SENAI, é preciso investir também na flexibilização da estrutura educacional (com enfoque na formação profissionalizante) e formar uma visão empreendedora nos jovens.

"Precisamos oferecer cursos diferenciados como o de empreendedorismo. Isso será revertido em benefícios econômicos e financeiros, a médio e longo prazos, para todo o Estado", conclui Gerson.


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