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Condições de rodovias do Pará ainda são empecilho

Apesar de ser o modal escolhido historicamente para receber os investimentos governamentais para o transporte de cargas e pessoas, as rodovias paraenses ainda estão  aquém do esperado para o escoamento da produção do Estado. De acordo com o estudo "CNT d

Apesar de ser o modal escolhido historicamente para receber os investimentos governamentais para o transporte de cargas e pessoas, as rodovias paraenses ainda estão aquém do esperado para o escoamento da produção do Estado.

De acordo com o estudo "CNT de Rodovias", realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), 89,6% das rodovias paraenses (do total de 2.621 quilômetros estudados) são consideradas em condições regulares a péssimas.

Segundo o estudo, as regulares são 29,7%, as ruins são 41%, e as péssimas 18,95%. No restante, 8,5% são consideradas boas e 1,9% ótimas. O estudo aponta ainda pontos críticos nas estradas paraenses analisadas, como: erosão na pista (5), pontes caídas (8) e buracos (11).

O resultado faz com que o Pará apareça abaixo da 65ª posição no ranking das ligações rodoviárias do país de acordo com o estudo: a ligação Belém-Manaus (AM), na 68ª posição; Belém-Brasília, na 78ª posição; Marabá – Wanderlândia (TO), na 95ª posição; Marabá-Dom Eliseu, na 107ª posição; e a Belém – Guaraí (TO), na 107ª posição.

CONDIÇÕES CASTIGAM PEQUENOS PRODUTORES

Pequenos produtores, ligados à Fetraf/PA, interditam rodovia PA-150, no primeiro semestre de 2015, pedindo melhores condições nas rodovias Foto: Via Whatsapp

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Se a situação das rodovias paraenses dificulta a logística dos grandes produtores, os pequenos absorvem mais ainda os prejuízos. Motivados por essas reclamações moradores do município de Acará, nordeste paraense, filiados à Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), interditaram a rodovia PA-150, cobrando melhores condições de infraestrutura nas estradas no início de junho deste ano.

"Uma das nossas maiores dificuldades são as condições das estradas vicinais, que ligam as rodovias estaduais às cidades. Essas vias precisam ser recuperadas. Quando elas ficam esburacadas, o que você fazia em uma hora, leva quatro horas. O frete fica mais caro e o preço do produto vai lá pra cima", explica Francisco Ferreira de Carvalho, diretor regional da Fetraf.

A Fetraf no Pará existe, oficialmente, há oito anos, e é composta de aproximadamente 300 mil filiados envolvidos com agricultura familiar (alguns dos principais produtos comercializados pelos produtores são arroz, milho, feijão, galinhas caipiras, leite e frutas em geral).

Além das dificuldades na regularização dos assentamentos, segundo Francisco Ferreira, a dificuldade de escoamento é uma das principais dificuldades para a sobrevivência dos produtores. "Nós estávamos brigando por um recurso que já era pouco e, agora, mesmo esse pouco está difícil de conseguir. Nós não podemos construir as estradas. Isso deixa tudo muito mais caro", conclui o diretor da Fetraf.

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