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Zenaldo deixa Mercado de São Brás no abandono

Inaugurado no dia 21 de maio de 1911, o Mercado de São Brás está abandonado. E quem sofre com os transtornos são feirantes e seus clientes, que convivem diariamente com a insegurança nas dependências do complexo, com fiações elétricas expostas, falta de m

Inaugurado no dia 21 de maio de 1911, o Mercado de São Brás está abandonado. E quem sofre com os transtornos são feirantes e seus clientes, que convivem diariamente com a insegurança nas dependências do complexo, com fiações elétricas expostas, falta de manutenção e de limpeza. A degradação desse patrimônio histórico também pode ser vista do lado de fora. “Desde cedo, aqui já fica horrível. Tem fezes de moradores de rua na frente da porta, na lateral do prédio, além do fedor de urina”, relatou a vendedora de lanches Rose Ferreira. A lateral do prédio à que ela se referiu não é ponto de vendas e, por toda a sua extensão, o muro está pichado de cima a baixo, incluindo as colunas. O odor ao passar por ali é insuportável.

MODELO

O complexo engloba diversos serviços como sapateiro e relojoeiro, além da venda de ervas medicinais e temperos, hortifrúti, pet shop, mercearia, artesanato, restaurante, além de um mercado de peixe e carne. Mas os próprios feirantes pedem melhorias.

De acordo com Rosana Martins, diretora da Associação de Feirantes de Belém (Asfembel), o desejo dos 600 trabalhadores do lugar é que o Mercado de São Brás seja transformado em Mercado Modelo, como existem em outros Estados. “É um sonho antigo, mas falta a boa vontade dos governantes. Precisamos manter viva a história do mercado”, falou Rosana. No prédio principal, a entrada não é nada convidativa e mais parece um cenário de abandono. Muitas plantas já cresceram pelas paredes altas e telhado.

Além disso, a caixa de registro está aberta e qualquer pessoa pode mexer e causar um acidente. Entrando mais na parte da feira, há infiltrações nas paredes, luminárias completamente tomadas por poeira e o pior: uma caixa de fiação elétrica aberta, com fios expostos. Por ali, diversas pessoas entram e saem passando perto do perigo. “Temos aqui a degradação do patrimônio arquitetônico, que é uma mistura de estilos e que surgiu para ser uma alternativa ao Mercado do Ver-o-Peso”, disse o professor de História Olivar Andrade.

Feirantes têm de pagar para ter segurança.

(Emily Beckman/Diário do Pará)

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