Os professores em greve da Universidade Federal do Pará realizaram um “apitaço” na manhã desta sexta-feira (11), no prédio da reitoria, no campus Guamá, em Belém. A greve completa quatro meses no dia 28 de setembro.
Os docentes protestavam contra o assédio que estaria sendo feito aos diretores de faculdades da UFPA, para efetivar matrículas manuais a fim de serem iniciadas as aulas do quarto período letivo.
Segundo a Associação dos Docentes da UFPA (Adufpa), a adoção de matrículas de forma manual seria a forma encontrada para burlar o Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa), cuja sistematização do período letivo anterior não pôde ser concluída, em virtude da interrupção das aulas por conta da greve dos docentes.
O reitor Carlos Maneschy garantiu que não há qualquer determinação da instituição para que sejam feitas matrículas para o quarto período letivo. “Não sugerimos e nem determinamos que as faculdades façam matrícula manual. Não acho que seja correto e nem viável, pois podem criar uma situação que daqui a dois meses ninguém consegue mais gerenciar”, afirmou.
Os manifestantes denunciam os cortes no Orçamento da educação pública e a recusa do governo Dilma em avançar nas negociações.
(DOL)
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