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Após chacina,familiares esperam por justiça

Camisas e cartazes com as fotos de dez vítimas da chacina ocorrida em Belém ,nos dias 4 e 5 de novembro passado, foram espalhados no entorno do coreto da Praça Floriano Peixoto, no bairro de São Brás. Passados 10 meses, os familiares das vítimas continuam

Camisas e cartazes com as fotos de dez vítimas da chacina ocorrida em Belém ,nos dias 4 e 5 de novembro passado, foram espalhados no entorno do coreto da Praça Floriano Peixoto, no bairro de São Brás. Passados 10 meses, os familiares das vítimas continuam clamando por respostas e pedem que a justiça seja feita.

Realizado na tarde de ontem, às 17h, pela décima vez consecutiva, o ato marcou a data em que o trágico episódio ocorreu. A ouvidora geral do Sistema Estadual de Segurança Pública, Eliana Fonseca, e a advogada Anna Lins, coordenadora do Programa de Acesso à Justiça da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos, estiveram presentes.

Segundo a ouvidora, o objetivo é mostrar que a luta das famílias não parou, além de cobrar das autoridades o avanço nas investigações, que seguem sob sigilo. Para a advogada Anna Lins, o Estado continua falhando na questão da segurança pública. Segundo ela, o governador Simão Jatene ainda deve um pedido de desculpas a essas famílias. “Ele precisa fazer isso. Essa é uma das medidas, além de exigir um maior empenho dos órgãos de segurança pública.

”A dona de casa Wanda Mendes, 42, é irmã de Allersonvaldo Carvalho Mendes, 37 anos, que tinha necessidades especiais e foi morto com cinco tiros no bairro da Terra Firme. O sentimento de Wanda é o mesmo das demais famílias: indignação e medo. Ela diz que esperava um posicionamento efetivo do governo em virtude da gravidade do crime.

CRONOLOGIA DOS CRIMES

4 e 5 de novembro de 2014

Após a morte do cabo PM Pety, uma onda de assassinatos foi deflagrada na Grande Belém, nos bairros da Terra Firme, Guamá, Jurunas, Tapanã e Sideral. A seguir, a ordem dos assassinatos, locais e horários.

Às 19h30, o cabo Pety é assassinado no Guamá

Às 22h, Eduardo Felipe Chaves, de 26 anos, é baleado e morto na Terra Firme

Às 22h, Bruno Gemaque, de 20 anos, também foi baleado e morto na Terra Firmen Às 22h, Cezar Augusto da Silva, de 25 anos, foi assassinado a tiros na Terra Firme

Às 22h30, Marcos Murilo Ferreira, de 20 anos, foi baleado e morto no bairro do Marco

Às 23h, Jefferson Cabral dos Reis, 29 anos, foi baleado e assassinado na Terra Firme

0h30 de 5 de novembro, Nadson Roberto, de 28 anos, foi assassinado no Jurunas

Jean Oscar dos Santos, de 33 anos, também foi assassinado no Jurunas, às 1h30

Alex dos Santos Viana, 20 anos, foi assassinado no bairro do Sideral às 2h

Ainda às 2h, Márcio dos Santos Rodrigues, foi assassinado no Tapanã. Tinha 22 anos

Baleado no dia 4, Arlesonvaldo Carvalho Mendes morreu no Metropolitano no dia 6 de novembro. Ele foi baleado no bairro da Terra Firme.Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup-PA).

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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