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Cartão de crédito deve ser usado com cautela

O taxista Antenor Vale, 54 anos, se viu em apuros quando as faturas dos dois cartões de crédito começaram a chegar. A saída que ele encontrou para se ver livre das dívidas foi vender os dois carros para quita-las. Com a vida financeira afetada, o resultad

O taxista Antenor Vale, 54 anos, se viu em apuros quando as faturas dos dois cartões de crédito começaram a chegar. A saída que ele encontrou para se ver livre das dívidas foi vender os dois carros para quita-las. Com a vida financeira afetada, o resultado dessa experiência foi ter que se desfazer dos cartões.

Passados 15 anos, Antenor conta que não pretende voltar a usar cartão de crédito. Atualmente ele prefere comprar o que precisa à vista. O limite de cada cartão chegava a R$ 2.500. Além disso, o taxista utilizava ainda o chamado cheque especial, com R$ 5 mil de crédito disponível.

Antenor afirma que conseguiu estourar o limite de todos eles, já que os utilizava indiscriminadamente. Agora, a vida financeira de Antenor está entrando nos eixos. “Eu estava recém-separado quando adquiri os cartões e usava para pagar tudo. O cartão é uma doença. Você vê uma coisa e quer comprar. Foi a pior fase da minha vida”, lembra.

Para o educador e terapeuta financeiro, Reinaldo Domingos, apesar de oferecer comodidade, o cartão de crédito pode ser tanto um aliado como também um inimigo do consumidor. Isso vai depender da maneira como será utilizado.

Contudo, os dados mostram que o cartão de crédito tem sido um grande vilão da vida financeira. Em geral, o consumo é feito sem controle e sem critério. Por esse motivo, antes de obter um, coloque na ponta do lápis o orçamento familiar e, principalmente, não utilize um cartão com limite que ultrapasse 50% do seu salário líquido.

Ou seja, se o salário for de R$ 3 mil, o limite de crédito do cartão não poderá ser superior à metade do salário, R$ 1.500. Ainda que a linha de crédito ofereça segurança e benefícios como prêmios e acúmulo de milhas, como os limites de créditos costumam ser altos, o consumidor precisa ficar atento às taxas de juros: em 99% dos cartões, elas podem chegar a 395% ao ano.

O especialista explica que, quando o consumidor paga a parcela mínima, a desvantagem é que isso representa em torno de 15% do valor total. O restante ficará como rotativo para os próximos meses. Por exemplo, se o consumidor deve R$ 1 mil e pagou o mínimo de R$ 150, o valor total das próximas parcelas volta a ficar em R$ 1 mil. Caso o consumidor fique inadimplente, o risco que ele corre é ficar com o nome negativado.

(Pryscila Soares/Diário do Pará)

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